Os chefões não estão nada contentes com seus respectivos exércitos do mal.
Os soldados não estão conseguindo parar os heróis, o resultado todos já devem imaginar, uma baita de uma carcada pra cima deles, confiram (você é um grande responsável por isso ou não):
Após levar uma surra dos irmãos Billy e Jimmy Lee no clássico fliperama
de luta "Double Dragon" o grandalhão Abobo será homenageado com um jogo
próprio, que está em desenvolvimento por um grupo de fãs.
Intitulado "Abobo's Big Adventure", o jogo rodará em navegadores com
suporte a flash e promete prestar uma homenagem não apenas ao chefão de
"Double Dragon", mas também a vários outros jogos lançados para o
Nintendo de 8 bits nos anos 80.
Na trama, Abobo deve esmagar tudo e todos que cruzarem o seu caminho para descobrir o paradeiro de seu filho Aboboy.
A mecânica promete ser bem variada, já que as fases mesclam diferentes
estilos de jogos do NES, como a pancadaria de "Double Dragon", o
tiroteio em progressão lateral de "Contra" até a fase de mergulho de
"Super Mario Bros".
O projeto pode ser acompanhado no site
do jogo, onde é possível até se cadastrar para participar da temporada
de testes beta do game. E não deixe de assistir ao trailer acima.
Recentemente, um leitor me disse que não entendia o que havia de maravilhoso no Mario. O que torna todos esses jogos do encanador tão especiais? Eu vou tentar explicar:
- É correr, pular, cair em um poço sem fundo. Recomeçar. Correr de novo. Pensar que você vai ter que pular diferente dessa vez. É se deixar levar pela música e pela empolgação e acabar pulando do mesmo jeito que você tinha pulado na primeira vez, e cair abismo novamente. Isso é Mario.
- É ser o tipo de cara que nunca seria chamado para salvar a princesa, mas fazer isso mesmo assim. Isso é Mario.
- É um trepa-trepa em duas ou três dimensões. Sempre tem alguma coisa para agarrar, pular ou quebrar. Isso é Mario.
- É também a alegria. Alegria por estar lá, por gritar com cada pulo. Alegria por incinerar inimigos alegres. Alegria de surgir em um novo gênero de jogo e fazer com que ele fique mais saltitante e mais alegre também. E a alegria de fazer tudo isso, de preferência, sem falar mais do que quatro palavras. Isso é Mario.
- É o dinamismo da ação exagerada. Seja pulando em cima dos inimigos para esmagá-los, subindo no topo de uma árvore ou correndo sem parar, porque andar é muito chato. Isso é Mario.
- Existe um lugar especial na fase 1-2 de Super Mario Bros., para Nintendinho. Qualquer pessoa que jogou sabe o que é. Um elevador de plataformas sobe verticalmente pela tela. Você não passa por elas, como deveria. Você sobe com o elevador para o topo da tela e depois pula para o topo da fase, seu personagem correndo através do que supostamente deveria ser a parte da tela usada para mostrar a sua pontuação. E logo você encontra um trio de canos verdes que se conectam com outras fases do jogo, mais avançadas. É um segredo. É um atalho. É um desafio à maneira como a fase foi concebida para ser jogada, e é o que você está sempre procurando nesses jogos. Isso é Mario.
- É ver uma bala voando na sua direção e pensar: “eu posso saltar sobre ela e usar o impulso extra para chegar naquela nuvem”. Isso é Mario.
- É se importar com as pequenas coisas. Será que, na próxima fase, a tela vai andar sozinha, e eu vou ter que correr? Será que esse rabo de guaxinim vai me permitir voar ou apenas flutuar? É se importar com a qualidade da música que toca quando você está nadando. Isso é Mario.
- É sobre aquele 1 segundo para completar um pulo. Para cima, o pulo te leva à descoberta (quebrar de um bloco com a cabeça e encontrar uma flor que te deixa cuspir fogo!). Para baixo, ele te leva à destruição (pisar em uma tartaruga e ver sua concha sendo arremessada para longe, acertando os três inimigos que vinham em seguida). Isso é Mario.