Em se tratando de curiosidades bacanas do
mundo dos games, com toda certeza há inúmeros jogos que nos marcaram
por algum motivo: sejam os gráficos, trilha sonora, o desafio, entre
outros.
Geralmente, os jogos de sucesso nos marcam porque eles reúnem vários conceitos consolidados que, muito frequentemente, foram criados há vários anos atrás.
Por este motivo, gostaríamos de mostrar pra vocês alguns jogos que foram os pioneiros em seus respectivos conceitos. Viaje no tempo com a gente!
Powerups
Todos estamos acostumados com os powerups, que são aqueles itens espalhados pelo jogo, e que geralmente nos dão poderes extras para facilitar nossa jornada. E o primeiro a trazer esta novidade foi o famoso Pac Man da Namco.
Cada fase tinha quatro power ups (um em cada canto) que tornavam os fantasmas vulneráveis, por alguns segundos, ao ataque do Pac Man.
Fase de bônus
Muitos jogadores já tiveram a
oportunidade de destruir um carro inteiro com socos e pontapés no Street
Fighter, ou de quebrar pedaços de madeira no Mortal Kombat. Estes são
alguns exemplos de fases de bônus, que são aquelas que você precisa
cumprir determinado objetivo para ganhar pontos extras, sem o risco de
perdas vidas.
Novamente, a Namco foi a pioneira com o Rally-X, um jogo que você controlava um carrinho, e tinha como objetivo coletar todas as bandeirinhas espalhadas por um labirinto, enquanto fugia de outros carrinhos que te perseguiam e atrapalhar seu objetivo. Como único recurso, você podia soltar uma fumaça que os paralisava por alguns segundos.
Nas suas fases de bônus, você tinha um tempo limitado para coletar todas bandeiras do mapa e ganhar pontos extras, sem se preocupar com perseguidores, pois eles ficavam parados e inofensivos.
Radar
Você consegue imaginar jogos como GTA, Need for Speed e vários jogos de tiro em primeira pessoa, sem aquele velho radar pra ajudar a navegar pelo mapa? Pois é, o mesmo Rally-X que teve a primeira fase de bônus dos games também foi o primeiro a ter um mini mapa para ajudar o jogador a se guiar e poder cumprir seu objetivo.
Beat´em Up
Quem não jogou pelo menos um jogo de pancadaria, daqueles que você tem trocar socos e pontapés com uma multidão de inimigos em cada fase e que geralmente no final de cada se enfrenta um chefão?
Quando se pensa no estilo Beat´em Up, facilmente vem à cabeça jogos como Final Fight, Double Dragon e Streets of Rage, mas o primeiro jogo de pancadaria foi o Kung Fu Master da Data East, em 1984. Ele foi inspirado eu um filme de Jackie Chan chamado Detonando em Barcelona.
Muitos socos e chutes eram necessário não só para chegar ao chefe de cada fase, como para vencê-lo e passar para a próxima.
Mundo aberto
Quantas horas de sua vida você passou em vários jogos de mundo aberto como GTA, The Witcher e até hoje de corrida que já usaram a mesma idéia, como o Burnout Paradise? Muitas horas, provavelmente. E o primeiro jogo de mundo aberto da história chama-se Elite.
Foi desenvolvido por uma empresa chamada Acorsoft, em 1984. Vários computadores pessoais da época como Apple II, Commodore 64 e MSX receberam versões deste fantástico jogo. Com sua nave solitária, e com pouco dinheiro a princípio, você pode explorar vários sistemas solares e seus respectivos planetas livremente.
Barra de vida
Todo mundo sabe o quanto é duro ser atingido uma única vez e perder uma vida preciosa. Em 1984, a Namco tornou a vida dos jogadores mais fácil com o Dragon Buster, o primeiro jogo a ter barra de vida. Era um jogo de plataforma, no qual um bravo cavaleiro, com sua poderosa espada, enfrentava inúmeros inimigos, e tinha como missão resgatar a inocente princesa (este é um dos roteiros mais recorrentes do mundo dos games).
Código secreto
Quem nunca ficou feliz ao inserir algum código secreto e ganhar, por exemplo, algumas vidas adicionais para conseguir finalizar aquele jogo mais difícil? Em 1986, ao portar para o NES um sucesso dos arcades chamado Gradius, a Konami fez a estréia do mais famoso código secreto (conhecido também como “Konami Code”) da história dos video-games, o qual era inserido na tela de apresentação do jogo com os seguintes comandos: cima, cima, baixo, baixo, esquerda,direita, esquerda, direita, B, A. Usando este código, ao iniciar o jogo, o número de vidas era mudado de três para trinta, tornando a missão muito mais fácil.
Super meter
Quem, atualmente, consegue imaginar jogos de luta como Street Fighter e Mortal Kombat, sem aquele barra adicional no canto inferior da tela, que vai enchendo aos poucos, e que te dá poderes extras (como EX Moves, X-Ray Moves, etc) ? Em 1993, a SNK teve a excelente ideia de trazer uma super meter pela primeira vez no, até então desconhecido, Samurai Shodown, À medida que sofria golpes do adversário, a barra ia enchendo aos poucos, e uma vez cheia, fazia com que seus ataques fossem mais poderosos, permitindo que rounds considerados perdidos, pudessem ser revertidos.
Easter egg
Todo bom jogador sabe o quanto é bacana encontrar um easter egg sutil dentro de um jogo, que nada mais é que algum elemento encaixado no jogo, propositalmente pelos desenvolvedores, e que pode nos trazer, por exemplo, uma referência a outro jogo, mostrar alguma tipo de informação inesperada, entre outros. Um jogo chamado Adventure, lançado para o console Atari 2600, trouxe o primeiro easter egg da história dos games: havia uma surpresa escondida, na qual era exibido o nome do criador do jogo, um programador chamado Warren Robinett (sim, naquela época tínhamos jogados criados do início ao fim por apenas uma pessoa).
Sangue
Antes do sangrento Mortal Kombat surgir nos arcades e atingir o sucesso estrondoso que todos conhecemos, em 1986 um jogo de arcade chamado Chiller foi lançado, e este foi o primeiro jogo da história a jorrar sangue na tela. Com uma pistola, o jogador deveria atingir vários prisioneiros espalhados em aparelhos de tortura, tudo isso com um tempo limitado. Infelizmente, o jogo tinha uma qualidade duvidosa, mas o seu pioneirismo foi essencial para o surgimento futuro de vários jogos nos quais o sangue foi o responsável por elevar o realismo dos games para outro nível.
Via: MeuPS4