A mecânica de defesa em Street Fighter II quase não existiu. Muitos membros da equipe de desenvolvimento consideravam que a ideia de defender era algo desbalanceado.
A discussão sobre isso veio de uma entrevista do jogador profissional Daigo Umehara com Akira Nishitani, considerado o pai de Street Fighter II. A entrevista é de 2018, porém somente agora foi traduzida pela comunidade.
Em
um dado momento do desenvolvimento, para balancear a defesa, a equipe
considerou adotar o “chip damage” em ataques normais também, além dos
especiais.
Veja a entrevista com essas curiosidades no vídeo abaixo:
Paralelo a isso, “desk”, um YouTuber conhecido por fazer diversos
vídeos de combos, mostra como a CPU é “apelona” em seu vídeo mais
recente.
Todos que jogaram Street Fighter II sabem que a
CPU é um oponente difícil. Porém, desk mostra que a CPU possui mecânicas
a mais que tornavam a batalha mais difícil e que não acontecem em
partidas entre dois humanos.
O primeiro exemplo é o “modo deus”,
como desk cita. Existem situações que a CPU simplesmente fica invencível
e o golpe que ela executa possui prioridade – algo que não aconteceria
entre dois jogadores humanos. Outros exemplos são o “stun” (ficar tonto,
que a CPU leva quase nada para sair disso) e a CPU não precisar
“carregar” os golpes (como o Sonic Boom e Flash Kick de Guile). Veja
tudo no vídeo abaixo:
Via: PSX Brasil