quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Acredite se quiser: existe um Donkey Kong para Mega Drive
Os anos 1990. Época da batalha mais ferrenha da história da indústria dos videogames: SEGA x Nintendo. O que essas duas empresas faziam para atrair o consumidor é até hoje motivo de discussão e nesta guerra, muitos jogos exclusivos foram lançados para as duas plataformas. Mas como a turma do “deixa que eu resolvo” sempre estava pronta a “ajudar”, alguns jogos exclusivos de um console ia dar um rolezinho no console rival, como o Super Donkey Kong ’99 que você conhece agora.
O jogo é tecnicamente Donkey Kong Country 3, lançado em 1997 para o Super Nintendo. A versão original era um fenômeno na década de 1990, pois usava a tão famosa técnica Advanced Computer Modeling que criava modelos em 3D na época que jogos em 3D eram novidade. Provavelmente você já jogou este jogo e nem precisamos dizer muito sobre ele. E se não jogou, faça um favor a si mesmo e dê um jeito de experimentar pois se trata de um trabalho excelente dos bons tempos da parceria Rare-Nintendo.
Tudo muito bonito mas, como sabemos, o jogo era exclusivo de Super NES. ERA. Pois eis que o Mega Drive recebeu a sua versão. Claro que não é oficial e nem reconhecida pela SEGA, mas recebeu. Veja aí como ficou o jogo em sua “versão final”:
Vale lembrar que por se tratar de um projeto sem autorização nenhuma, o jogo é bem “ruinzinho”: as músicas são as mesmas batidas o tempo todo, o mapa das fases sumiu, a tecnologia ACM não existe – o que temos são sprites copiados do Super NES com animação lenta – e controlar os nossos amigos gorilas virou tarefa das mais ingratas. O jogo tinha 5 mundos – mas sem mapa – subdivididos em 2 estágios cada, com um chefão. E como toda boa fita da banca, sem save nem password: encostou em um inimigo, perdeu vida e perdeu todas as vidas volta pro começo, independente de onde estava.
Vale lembrar também que os focos dos consoles eram bem claros: Mega Drive era o console dos cálculos rápidos e jogos mais rápidos ainda, enquanto o Super NES focava em gráficos – isso, a Nintendo se preocupou com gráficos melhores um dia – e a popularização dos RPGs. Por isso, um jogo como DKC 3 era impossível no console rival, mesmo se fosse desenvolvido por uma empresa que não tivesse laço nenhum de exclusividade.
Se o Sonic visitou o Super NES em algum dia da história, os gorilas também puderam fazer o caminho inverso. E de alguma forma a história dos videogames ganhou mais alguns capítulos.
Via: Arkade
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Descubra a verdadeira origem da música de Ice Cap Zone
Ah, Sonic the Hedgehog 3. Um dos melhores jogos do Mega Drive, e talvez um dos melhores de todos os tempos, especialmente pela sua magnífica música, essa que muitos acreditam ter sido composta pelo primeiro e único Michael Jackson. Sim, o mesmo de Thriller, Black and White e Smooth Criminal. Muitos dos trechos das músicas de Sonic 3 podem ser identificados nas músicas de Michael, o melhor exemplo sendo a música dos créditos, que possui várias semelhanças com Stranger In Moscow:
Enfim, não é da música dos créditos que vamos falar, e sim da música de Ice Cap Zone. Considerada uma das melhores fases do jogo, a música possuía alguma semelhança com trechos de Smooth Criminal e Who is It, de Michael, mas um outro fato veio à luz recentemente que muda muita coisa. Brad Buxer, creditado como um dos compositores, foi membro de uma banda de música pop chamada The Jetzons, nos anos 80, e antes da banda terminar, Buxer produziu a seguinte música:
Não existe entidade que seja capaz de me convencer de que não estou ouvindo Ice Cap Zone Act 1 nessa música. A faixa “Hard Times” do The Jetzons nunca foi lançada, e só a pouco tempo foi reconhecida pelos mais atentos. Levando em consideração que logo depois da banda, Buxer foi trabalhar com Michael Jackson, para assim trabalhar com Sonic 3, a ligação faz muito sentido.
O que pode ter acontecido é Buxer e Jackson terem trabalhado juntos na composição de Sonic 3, mas vários motivos impediram que Michael fosse corretamente creditado, seja por causa de problemas contratuais, ou pelo fato do próprio Michael não ter gostado da qualidade do som na versão final do jogo. Isso talvez nunca saibamos.
Com o tempo, mais e mais fatos serão revelados, e é bom saber que estamos mais perto da verdade. Vamos esperar por mais revelações.
Via: GameFM
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
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