A Tribute to Donkey Kong Country é fan game que chega em Dezembro

Uma coisa não se discute, a nova franquia Donkey Kong Country Returns é um arraso, mas tem quem prefira a jogabilidade dos games antigos da série, e isso é outra coisa que não se discute! Também pudera, a jogabilidade daqueles games criados pela Rare (em seus tempos de glória) era simplesmente fantástica, tanto que quando a Retro Studios resolveu ressuscitar a franquia, ela poderia muito bem ter deixado essa parte intocada! Só que não foi o que aconteceu, muitos elementos mudaram, outros foram incluídos, e se você caro leitor faz parte dessa parcela de público que adoraria ver um DKC novo em HD com a jogabilidade 100% clássica, eu lhe digo então que falta pouco para que isso aconteça.

A galera do site A Tribute to DKC está desenvolvendo um jogo fã made que nada mais é, como o próprio nome diz, que um tributo aos games do macacão no SNES. O trabalho está em fase beta, e você pode conferir como está ficando a obra, que será 100% gratuita, neste vídeo a baixo:



As texturas estão bem bonitas, mas tudo está obviamente muito longe daquele acabamento primoroso da Nintendo. Mas mesmo assim vale a pena conferir o trabalho deles, tanto por que o negócio ainda tem muito o que ser aperfeiçoado: o game será lançado em partes, e com toda certeza o projeto vai melhorar muito a cada parte lançada. A primeira parte do game corresponderá a primeira fase do jogo, será lançada no dia 1 de Dezembro, e convenhamos: essa é uma notícia que veio em boa hora, pois a Nintendo acabou de anunciar que de será mais tolerável no que diz respeito ao uso de seus IPs pelos fãs, assunto que nós trataremos em breve.

Via: Retroplayers

Fã cria nova versão de Super Smash Bros. que pode ser jogada em calculadoras

O mundo dos games é cheio de surpresas e há sempre alguém que faz algo bem surpreendente. Dessa vez, um projeto improvável foi feito. Usando uma calculadora científica, um fã recriou o jogo Super Smash Bros.

Usando as palavras do próprio criador do projeto, agora você pode jogar um clone de Super Smash Bros. Melee em calculadores TI-83 e TI-84.

Você só pode escolher jogar com os personagens Fox e Falco, mas isso é só por enquanto. O projeto ainda está sendo criado e se chama Super Smash Bros. Open. O gameplay reproduz os golpes usados originalmente nos jogos, e ainda tem um sistema de zoom.

Os GIFs abaixo mostram melhor como é o processo:

Via: A Casa do Cogumelo

Fã cria de jogo de tabuleiro baseado no Castlevania

Ao contrário do que acontece no Brasil, os norte-americanas possuem uma enorme quantidade de jogos de tabuleiro à sua disposição e se realizarmos uma rápida pesquisa na Amazon podemos perceber que muitas franquias famosas como Game of Thrones, The Walking Dead e The Legend of Zelda já foram transformadas nesse tipo de brinquedo, se é que podemos chamar assim.

Mesmo assim, existem muitas marcas que ainda não foram exploradas e percebendo que o seu adorado Castlevania não estava entre os atendidos, um usuário do Reddit resolveu criar o seu próprio board game inspirado na série da Konami.

Contando com 11 personagens, cada um com armas que podem receber atualizações e um sistema que serve para controlar a energia, o jogo ainda possui mais de 100 itens e uma centena de monstros, tudo disposto em um enorme mapa, que é claro, recria o famoso castelo.

Desenvolvido todo do zero, o criador conhecido como XsimonbelmontX testou vários sistema de jogo para chegar ao resultado final, incluindo até mesmo um que permite que os personagens evoluam conforme avancem no tabuleiro e lhes permitindo ganhar novas armas e feitiços, mas um dos destaques parece ser mesmo sua parte visual inspirada nas ilustrações pixeladas da franquia.

Além deste Castlevania, o rapaz também merece elogios por um Monopoly baseado no Fallout, um presente que fez para sua esposa e se você quiser ver fotos das impressionantes criações, recomendo dar uma olhada aqui e aqui.

Via: Vida de Gamer

Você já pode comprar aqueles cartuchos de E.T. que estavam enterrados

Você achou que aqueles cartuchos de E.T. que foram encontrados enterrados no deserto do Novo México seria colocados em um museu? Que nada! Várias unidades do jogo de Atari já estão disponíveis no eBay.

O vendedor tbhs575 consegui coletar um bom número de jogos (vários estão bem amassados), e entre eles não estão apenas as cópias de E.T., mas também cartuchos de clássicos como Asteroids, Missile Command, Defender e Warlords.

Alguns jogos já estão com preço acima dos US$ 150, mas isso já era meio esperado, uma vez que esses cartuchos fazem parte do folclore do mundo dos games.

Se você se animou e quer comprar um desses cartuchos, é bom lembrar que está pagando pela história, e não pelo produto. Como o próprio vendedor explica, é bem provável que os cartuchos não funcionem mais depois de 30 anos enterrados.
 



No fim de abril deste ano, uma escavação em Alamogordo, no Novo México, desvendou vários cartuchos do jogo E.T. para Atari que estavam enterrados no deserto. Os cartuchos foram enterrados em 1983 porque a Atari não tinha o que fazer com as milhares de cópias do jogo, um fracasso de crítica e vendas.

Por décadas, uma lenda urbana dava conta de que a Atari havia enterrado milhões de cartuchos no deserto, apesar de alguns céticos que sempre colocavam em dúvida este extraordinário feito.

Via: Kotaku

Sega originalmente não desejava a guerra publicitária contra Nintendo

O início dos anos 1990 brilha na história dos vídeo games por ter sido palco de um dos momentos mais "românticos" da indústria: A Guerra dos Consoles. Nintendo e Sega disputavam jogador a jogador com grandes jogos do Mega Drive, NES e Super NES e exploravam isso em grandes campanhas publicitárias, especialmente por parte da Sega dos Estados Unidos. Aquela era ficou imortalizada pelo slogan "Genesis does what nintendon't!" (O Mega Drive faz o que o Nintendo não).

O jornalista inglês Keith Stuart, do jornal The Guardian, lançou recentemente Sega Mega Drive/Genesis: Collect Works, um livro contando a história do maior console da empresa. Na época a Sega passou de 2% do mercado estadunidense para 65% entre 1990 e 1995. A grande virada começou na primeira semana de setembro de 1990, quando foi ao ar este comercial:




Tentando colocar a Nintendo de joelhos a Sega mostrou que tinha Michael Jackson, Ayrton Senna, Joe Montana, Pat Riley, James Douglas e claro, 16 bits. Ports fieis de jogos de arcade. Áudio e gráficos muito superiores ao gigante da época, NES. No entanto, o presidente da Sega da América na época, Michael Katz, revelou que a Sega resistiu muito a fazer uma campanha agressiva assim, especialmente por parte dos japoneses, que consideravam publicidade agressiva anti-ética. Ele tomou a liderança da empreitada de conquistar a América e concebeu o "Genesis does":

"Nós precisávamos criar caos, fazer barulho e chamar a atenção. Afinal, nós não tivemos nada a perder - naquele momento estávamos com apenas 2% do mercado! Mas eu tive que brigar muito com David Rosen [fundador e diretor da Sega dos EUA] e com a agência de publicidade, e instruí-los exatamente a como fazer os comerciais agressivos. Eles ficavam me mostrando vários esquetes e conceitos que não falavam nada da Nintendo. Eu descobri que para os japoneses era considerado inapropriado fazer publicidade agressiva - fazer publicidade que diminua seu concorrente. Mas uma regra importante do mercado publicitário é que se você não é o primeiro, mas tem características melhores que o primeiro, tem que correr atrás do seu concorrente."

Apesar de ter ido à contragosto da Sega, especialmente da matriz japonesa da desenvolvedora, a estratégia, como dito, deu certo. E o Genesis/Mega Drive conseguiu vencer tanto o NES quanto fazer frente ao Super Nintendo durante muitos anos nos Estados Unidos e em toda a América, especialmente aqui no Brasil, onde chegou a ter 75% do mercado.

Via: NintendoBlast

ONG libera quase 900 jogos de fliperama online

A “Internet Archive” (Arquivo da Internet, ONG que preserva a memória da rede mundial de computadores, liberou neste sábado (1º) cerca de 900 jogos de arcade ou fliperama que foram sucesso entre as décadas de 1970 e 1990 para serem jogados no computador por meio dos navegadores.

O órgão informa que, por enquanto, o Firefox é o browser em que a iniciativa está mais avançada.

Os jogos fazem parte de um dos esforços da entidade voltado à manutenção de games, chamado de “Sala de Estar dos Videogames”, criado em dezembro de 2013. Já eram oferecidos títulos para consoles clássicos como Ataria 2600, Atari 7800 ProSystem, ColecoVision, Magnavox Odyssey 2 e Astrocade.

Para disponibilizar games comuns em fliperamas, a Internet Archive criou uma nova categoria, a “The Internet Arcade”. Os games, como “Super Pac-Man”, “Golden Axe” e “Street Fighter II”, podem ser jogados no computador, graças a um trabalho de adaptação, que, porém, não é perfeito (Veja aqui).

“Alguns estão em um formato muito estranho –os vetores são um problema, a escala está quebrando para alguns, e alguns têm mecanismos de controles que apenas não são traduzidos para um teclado ou controle”, afirma Jason Scott, responsável pelo Internet Arcade, em post de seu blog pessoal. “No navegador certo, em uma máquina rápida, são quase perfeitos.”

Ele integra o projeto JS MESS, que pretende disponibilizar na internet emulações de todos os sistemas já criados, para que sejam executados por qualquer navegador. Já foram alvo do trabalho desse grupo os sistemas de consoles como Master System II, Neo Geo, Nintendo GameBoy, além do sistemas de computadores da Apple, Ataria, Comodore e Tandy.

Para Scott, algumas pessoas vão jogar títulos pela nostalgia, outras tentarão games dos quais nunca ouviram falar. “Minha esperança é que um punhado, uma pequena porcentagem, começará a construir formas de usar esse material em pesquisa, em textos e remixando esses velhos games para entender seus contextos.”

Via: G1