Nintendo quase fez jogo no estilo de "Minecraft", diz criador de "Mario" Comente

Em entrevista com o site Glixel, o designer Shigeru Miyamoto, criador de algumas das maiores marcas da Nintendo, incluindo "Mario", "The Legend of Zelda" e "Donkey Kong", discutiu um pouco sobre sua carreira, processo criativo e outros elementos de sua longa e histórica carreira dentro da empresa de games.

Quando perguntado sobre que tipo de jogos o interessam, Miyamoto revelou que gosta de "Minecraft", mas por um motivo curioso: no passado, a Nintendo tentou criar um jogo com conceito semelhante.

"Eu gosto de 'Minecraft', mas mais pelo fato de que é algo que nós deveríamos ter feito", disse. "Na verdade nós fizemos vários experimentos similares a ele para na época do N64, e tínhamos designs que eram muito similares."

"É bem impressionante para mim ver como eles conseguiram pegar esta ideia e transformá-la em um produto."

Criado pelo estúdio Mojang, "Minecraft" é um dos maiores sucessos da indústria de games, capturando a imaginação de crianças e adultos com sua possibilidade de criação e interação com mundo diferentes.

Em 2014, o Mojang - incluindo "Minecraft" - foi adquirido pela Microsoft por US$ 2,5 bilhões. Atualmente, o jogo está disponível em diversas plataformas, incluindo o Nintendo Wii U.

Via: UOL Jogos

Tectoy divulgou mais detalhes sobre o novo Mega Drive na CCXP 2016

Stefano Arnhold, presidente do conselho da Tectoy, concedeu uma palestra durante a Comic Con Experience 2016 no último domingo (4), onde contou diversos detalhes a respeito dos 30 anos da empresa que serão comemorados em 2017, de curiosidades a respeito de alguns jogos queridos pelo público brasileiro e, claro, sobre o novo Mega Drive.

Sobre o hardware do novo Mega, Stefano explicou:

“Nossa intenção é fazê-lo o mais parecido possível com o produto original lançado. Então as ferramentas de injeção plástica infelizmente não são mais as mesmas, tivemos de fazer outras, mas elas são idênticas às originais, tem até aquele controle de volume pro headphone que não parece ser uma coisa muito utilizada mas a gente deixou fiel. Fizemos pequenas mudanças como a entrada pra cartucho que era um must, tinha que ter. A gente se permitiu tirar o ‘balãozinho’ de RF pois esse realmente para achar uma televisão que ainda usa ia ser difícil, então esse a gente tirou”.

“Aí vem o famoso HDMI, que tem aquela questão interessante, talvez até uma oportunidade de falar um pouco sobre ele. A gente sabe que o sinal se ele for realmente gerado digitalmente, processado digitalmente e sair pela saída HDMI, ele vai com uma definição maior para o seu televisor. Ocorre que o sinal que nós vamos gerar [no novo Mega] é analógico. Não adianta mandar ele pela saída HDMI para o televisor que não vai melhorar a definição dele“.

“Também é verdade que se poderia pensar em modificar a estrutura do hardware para gerar este sinal digital e aí sim ter uma saída HDMI, que foi o que o Nintendinho fez agora com seu relançamento. Isso poderia ser feito. Ocorre que perderíamos os 30 anos, isso ia acontecer muito mais tarde, não ia acontecer no ano novo seguinte então a gente optou por não ter essa saída“.

Stefano disse também sobre o quão parecido os jogos rodarão no que diz respeito ao áudio neste novo Mega em comparação com o aparelho original, desenvolvido pela Sega.

“Você tem que imaginar o seguinte, no ponto de vista econômico seria absurdamente caro você fazer um conjunto de chips na parte de áudio tão bom quanto a Yamaha tinha feito. Então, não acredito que o som seja igual. Não tem jeito. Ele (o novo Mega) não é igual aos últimos [Mega Drives que a Tectoy lançou]. Ele é uma nova concepção, mas ele vai ficar devendo um pouco ao original. Você não tem a [CPU] 68000 original, você não tem a [CPU] Z80 da Zilog original. Até tem um taiwanês que conseguiu fazer um trabalho muito bom, tanto que se você pegar uma versão do Mega Drive, me falha agora na memória o ano exato, mas foi quando venceram os 25 anos das patentes, as cinco patentes básicas, um cara em Taiwan fez um chip muito bom. Se a gente conseguir chegar no mesmo nível do chip desse cara, eu vou estar muito satisfeito“.

Confira essa e outras histórias na matéria completa no blog oficial da Tectoy.

Via: GameHall

Clássicos 'Streets of Rage' e 'Altered Beast' serão adaptados para TV e cinema

Quem é das antigas deve ter sentido até um frio na barriga quando leu o título dessa notícia. Acontece que a Variety publicou hoje que dois títulos da saudosa era Mega Drive vão sair do universo 16 bits e chegar nas telas e telonas: Streets of Rage, o bom e velho jogo de pancadaria na rua da Sega; e Altered Beast, que trazia uma figura humana baseada na mitologia grega e na espiritualidade, e que ora virava lobo, ora dragão, ora urso, ora tigre e derrotava inimigos mais estranhos ainda no caminho.

A Stories International (braço do Sega Group que fez uma joint venture com o Hakuhodo DY Group), em parceria com a Circle of Confusion, está com projetos de lançar programas de televisão e filmes baseados em vários games da Sega, incluindo, além destes dois, os famosos Shinobi, Golden Axe, Virtua Fighter, The House of The Dead e Crazy Taxi.

Nesta segunda-feira, a Variety informou que os envolvidos já estão no processo de firmar parcerias com estúdios maiores, bem como produtores e cineastas conhecidos para desenvolver as adaptações dos jogos e lançar os resultados mundialmente.

"Estes são alguns dos mais amados jogos da Sega, e estamos animados para trabalhar com a Stories para adaptá-los para o cinema e a televisão", disse Lawrence Mattis, da Circle of Confusion.

Como a novidade é recente, ainda não sabemos nada a respeito de datas ou de previsões de lançamento. Na verdade, tudo parece estar em fase muito incipiente, mas com forte potencial para virar algo concreto em pouco tempo. Tomara que seja breve.

Via: Canal Tech

Nintendo religará o Power Line, seu antigo canal de dicas

Muito antes da popularização da internet, dos vídeo com gameplay e até do nascimento (literalmente) dos YouTubers, os fãs de videogames não tinham muitas opções para descobrir como passar de uma determinada parte de um jogo, na maioria das vezes recorrendo a revistas ou a amigos. Foi então que a Nintendo criou o Power Line, um serviço em que podíamos telefonar para um determinado número e falar com uma pessoa que nos ajudaria.

Devido a facilidade de compartilhamento de informações que temos hoje, o serviço perdeu a razão de existir, mas numa bela jogada de marketing a Nintendo anunciou que entre os próximos dias 11 e 13 os americanos terão a oportunidade de relembrar como era fazer uma ligação para o Power Line.

O motivo para essa ressuscitação é o lançamento do NES Classic Edition, aquela miniatura do Nintendinho que chegará às lojas dos Estados Unidos na sexta-feira dessa semana e para comemorar a ocasião, a empresa ainda fará uma evento em sua loja em Nova York, além de uma campanha nas redes sociais com a hashtag #NESterday.

“Muitos de nós tem memórias carinhosas e maravilhosas sobre o NES,” declarou Doug Bowser, vice-presidente de vendas e marketing da Nintendo of America. “Com essas atividades de lançamento do NES Classic Edition queremos replicar esse nostálgico sentimento de sentar e jogar o NES com sua família pela primeira vez.”

Mas voltando ao Power Line, que funcionará pelo número (425) 885-7529, dessa vez o atendimento será automatizado, com as pessoas podendo ouvir “dicas sobre diversos jogos e histórias dos bastidores contadas por diversos atendentes” do antigo serviço. Por falar nisso, recomendo essa matéria publicada há alguns anos pelo UOL Jogos, onde alguns brasileiros contam como era trabalhar nas versões nacionais do Power Line e do Hot Line, da SEGA.

Infelizmente não teremos algo nem parecido com esses eventos, já que além de não existir previsão para o lançamento oficial do NES Classic Edition por aqui, a Nintendo não possui representação no Brasil e temo que essa situação permaneça assim por um bom tempo.

Via: MeioBit Games