terça-feira, 21 de novembro de 2017

Produtora revela desejo de fazer "Shining Force IV"























A série “Shining Force” possui um lugar especial no coração de muitos fãs da Sega e especialmente do Mega Drive, sendo que o último título da saga principal foi “Shining Force III”, lançado em três volumes em 1998 para o Sega Saturn – outros games chegaram a ser lançados para portáteis e consoles, mas são considerados spin-off.

Agora o produtor Hiroyuki Takahashi da Camelot Software (conhecida antes como Sonic! Software Planning), estúdio responsável pelos jogos clássicos, revelou durante uma conferência no Japão chamada “3rd Game Business Archive”, que adoraria fazer um “Shining Force IV”.

Ele também revelou que “Shining in the Darkness”, primeiro jogo da série lançado para o Mega Drive em 1991, foi desenvolvido em seis meses por apenas cinco pessoas (três programadores e dois designers) e vendeu cerca de 300 mil unidades no Japão na época. Ele também mencionou que “Shining Force CD” foi criado para que a equipe ganhasse experiência em desenvolver jogos no Sega CD, e por isso acrescentaram conteúdo extra no game.

Seria bem legal se a Sega ressuscitasse a série e chamasse a Camelot, que parou de trabalhar com a mãe do Sonic após o lançamento de “Shining Force III”, para desenvolver o jogo, não é? Vamos torcer para que isso algum dia aconteça.

Via: Blog da TecToy

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Capa bizarra de jogo do Super Nintendo finalmente ganha explicação




















Quem em algum momento viu a capa do game de nave Phalanx, lançado em 1991 para o Super Nintendo, certamente jamais esqueceu: sabe-se lá por qual motivo, a arte da caixinha mostra um idoso sentado na cadeira e tocando banjo.

Na real, o motivo foi descoberto pelo site Destructoid, que conversou com Matt Guss, um dos publicitários responsáveis pela arte, que atribui a ideia a um colega chamado Keith:

"Keith não era um jogador de videogame e, de fato, ninguém na agência era. Mas o Keith tinha ideias brilhantes. A gente sabia que o jogo não tinha nada muito especial para oferecer, mas queríamos fazer uma embalagem atraente.


O Keith chamava isso de 'forte fator huh'. Quando não tinha nada especial pra gente fazer, tentávamos fazer o consumidor ao menos olhar pra embalagem e tentar entender o que estava acontecendo.


O Keith podia ter feito qualquer coisa previsível com naves espaciais e aí ficaria parecido com qualquer outro jogo do tipo. Ou ele podia criar uma história que faria as pessoas pararem e pensarem naquilo.


Acho que isso só prova como as pessoas ainda estão pensando nisso. Phalanx era um jogo mediano com uma arte de capa inesperada. Precisava mesmo de uma grande ideia maluca para se destacar na multidão".


Dentre outros detalhes descobertos pela reportagem, há informações sobre a identidade do misterioso músico.

O nome dele era Bertil Valley, foi dono de uma empresa de construção por mais de duas décadas e durante 25 anos trabalhou também como Papai Noel durante a época de Natal. Ele morreu em 2004.

Ao menos, fica como uma lembrança (pra lá de inusitada) a arte na capa de Phalanx, que até hoje intriga fãs de games antigos.

Via: The Enemy



segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Super Nintendo alternativo da Analogue também terá jogo novo: Super Turrican Director’s Cut
























Super Turrican chegou ao Super Nintendo em 1993, oferecendo um gameplay insano em side-scrolling muito bem recebido pelos gamers. Mas o que muitos não sabem é que o game precisou passar pelo processo comum da época de corte, perdendo vários elementos para que tudo coubesse no cartucho. Outros tempos.

Porém, 24 anos depois, junto com o Super Nt, o Super Nintendo alternativo da Analogue, que conta com suporte a games com 1080p e controle sem fio, o Super Turrican terá a sua versão definitiva. Chamada de Super Turrican: Director’s Cut, a edição contará com tudo o que estava projetado em 1993, mas que teve que ficar de fora por causa da poda acima mencionada.

De maneira semelhante ao que a Nintendo fez com o seu Star Fox 2, o game só será vendido junto com o Super Nt. A edição terá músicas e inimigos novos, além de efeitos sonoros aprimorados, aproveitando a evolução natural do desenvolvimento de jogos, aumento de memória de cartuchos e capacidades de compactação de dados. O novo Super Turrican também não será disponibilizado em cartucho, sendo incorporado ao console, mas com uma caixa no estilão do Super Nintendo de brinde. A equipe da Analogue explica que queria lançar o jogo em cartucho, porém preferiu disponibilizar a todos sem custo extra. Quem sabe em um futuro próximo?

Chris Taber
, da Analogue, explicou que a ideia de lançar o game já existe há seis anos, mas por uma série de fatores, nunca aconteceu. Porém no ano passado, Julian Eggebrecht, diretor criativo do hoje extinto Factor 5, estúdio de Super Turrican, comprou um Analogue Nt, console da empresa que roda games de NES, e retornaram o contato, aproveitando o lançamento do Super Nt para firmarem o plano.

Com o passar do tempo, os consoles mais antigos mostram que, além de continuarem com muita força e jogadores, também podem evoluir. O Mega Drive recebeu vários games em cartucho nos últimos anos, e as recentes novidades para o Super Nintendo podem ser motivo para que mais da história gamer possa ser contada. Recentemente o Aladdin de Mega Drive apresentou segredos há décadas escondidos, e seria bem legal ver todos eles em uma “versão do diretor” também. Isso sem mencionar os diversos games que tiveram que sofrer cortes na era 16-bit.

O Analogue Super Nt estará disponível a partir de fevereiro no preço de 189,99 dólares.

Via: Arkade