segunda-feira, 3 de novembro de 2014

ONG libera quase 900 jogos de fliperama online

A “Internet Archive” (Arquivo da Internet, ONG que preserva a memória da rede mundial de computadores, liberou neste sábado (1º) cerca de 900 jogos de arcade ou fliperama que foram sucesso entre as décadas de 1970 e 1990 para serem jogados no computador por meio dos navegadores.

O órgão informa que, por enquanto, o Firefox é o browser em que a iniciativa está mais avançada.

Os jogos fazem parte de um dos esforços da entidade voltado à manutenção de games, chamado de “Sala de Estar dos Videogames”, criado em dezembro de 2013. Já eram oferecidos títulos para consoles clássicos como Ataria 2600, Atari 7800 ProSystem, ColecoVision, Magnavox Odyssey 2 e Astrocade.

Para disponibilizar games comuns em fliperamas, a Internet Archive criou uma nova categoria, a “The Internet Arcade”. Os games, como “Super Pac-Man”, “Golden Axe” e “Street Fighter II”, podem ser jogados no computador, graças a um trabalho de adaptação, que, porém, não é perfeito (Veja aqui).

“Alguns estão em um formato muito estranho –os vetores são um problema, a escala está quebrando para alguns, e alguns têm mecanismos de controles que apenas não são traduzidos para um teclado ou controle”, afirma Jason Scott, responsável pelo Internet Arcade, em post de seu blog pessoal. “No navegador certo, em uma máquina rápida, são quase perfeitos.”

Ele integra o projeto JS MESS, que pretende disponibilizar na internet emulações de todos os sistemas já criados, para que sejam executados por qualquer navegador. Já foram alvo do trabalho desse grupo os sistemas de consoles como Master System II, Neo Geo, Nintendo GameBoy, além do sistemas de computadores da Apple, Ataria, Comodore e Tandy.

Para Scott, algumas pessoas vão jogar títulos pela nostalgia, outras tentarão games dos quais nunca ouviram falar. “Minha esperança é que um punhado, uma pequena porcentagem, começará a construir formas de usar esse material em pesquisa, em textos e remixando esses velhos games para entender seus contextos.”

Via: G1