quarta-feira, 15 de abril de 2015

Tradução de fãs permite jogar EarthBound em português do Brasil

 
No mundo dos games, sempre que uma empresa não se mexe para traduzir um jogo para um idioma específico a comunidade acaba colocando as mãos no teclado para fazer esse trabalho. E foi exatamente isso que a equipe do site EarthBoundBrasil fez ao disponibilizar um arquivo que permite jogar EarthBound totalmente no nosso idioma.


De acordo com informações divulgadas na página, o processo de tradução levou cerca de sete anos e envolveu várias pessoas (a mensagem diz que “a equipe mudou bastante no decorrer dos anos”). Caso queira saber como ficou o trabalho, as imagens que estão a seguir dão uma ideia do conteúdo em português brasileiro.
 
Lançado para Super Nintendo em 1995, EarthBound foi o único jogo da série Mother trazido para o ocidente. Ele narra a história de Ness, garoto que, junto com seus amigos, deve partir em uma jornada para salvar a Terra de uma invasão alienígena que está trazendo o caos para o nosso planeta – a menos que você considere discos possuídos, cachorros loucos, hippies prontos para atacá-lo e outras coisas que seguem a mesma linha como normais.

Via: Baixaki Jogos

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Editoras não querem que museus e pessoas modifiquem jogos antigos para os preservar

A Electronic Frontier Fundation, que luta pelos direitos dos consumidores no mundo digital, está a travar uma luta com a ESA (Entertainment Software Association), que representa as grandes editoras de videojogos nos Estados Unidos, por causa da preservação de jogos antigos.

A organização escreveu no site que as editoras não querem que as pessoas, ou até mesmo museus, alterem os jogos antigos para os manter jogáveis pois isto é visto como "hacking", cuja prática está associada à pirataria.

O que está em causa é uma das secções do Digital Millennium Copyright Act, que é problemática para entusiastas, museus e académicos que têm interesse em manter jogáveis títulos já não apoiados pelas suas editoras. Com isto em mente, tentaram contactar o Copyright Office para receber uma excepção de modo a lhes ser permitido alterar os jogos, mas a ESA opôs-se.

O argumento da ESA é que permitir a modificação de jogos vai contra os princípios em que as leis de direitos de autor estão baseadas, e que ultimamente, autorizar algo deste género acabaria por destruir a indústria.

Os jogos aqui em questão são aqueles que estão dependentes de uma ligação à Internet. Nestes casos, quando o apoio da editora acaba, há perda de funcionalidades ou o jogo deixa mesmo de funcionar caso seja uma obrigatória uma ligação à Internet.

Via: Eurogamer

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O remake do Resident Evil 2 que nós não jogaremos



















Recentemente a Capcom fez um ótimo trabalho ao remasterizar o primeiro Resident Evil (na verdade o seu remake, mas enfim…) e embora o jogo tenha feito o seu papel, que era nos fazer sentir prazer em voltar à assustadora mansão, o que muitos estão se perguntando é se este será apenas o primeiro passo em restaurar todos os capítulos da franquia.

Talvez isso nunca aconteça, talvez apenas o Resident Evil Zero receba o mesmo tratamento, mas se eu pudesse escolher aquele que gostaria de ver refeito, sem dúvida optaria pelo Resident Evil 2. Este foi o jogo da série que mais gostei, seguido de perto pelo Code Veronica, mas enquanto a empresa japonesa não revela se nos dará essa alegria, resta sonhar com tal possibilidade e admirar o trabalho de alguns fãs, como um chamado Rod Lima.

Querendo aprender a utilizar o Unreal Development Kit, o sujeito decidiu que um bom exercício seria recriar o título estrelado por Leon S. Kennedy e Claire Redfield, mas para a tristeza dos fãs, a versão jogável de seu experimento não deverá ser disponibilizada, muito provavelmente por medo dos advogados da Capcom voarem no seu pescoço.

Por sorte o game designer gostou do resultado de seus estudos e resolveu publicar um longo vídeo em que encara um RE2 com melhores texturas e efeitos de iluminação, e para deixar qualquer um com ainda mais inveja, saiba que esta versão ainda conta com um modo cooperativo.




É claro que o trabalho de Lima passa longe de todo o esplendor visual do Resident Evil HD Remaster, mas ainda assim ele serve para termos uma pequena noção de como o segundo jogo poderia ficar na nova geração e deixa claro que se for encarar a missão, a Capcom terá um desafio muito maior do que o encarado no remake lançado há algumas semanas.

 Via: MeioBit