A Guerra dos Consoles começa a ser vendido no Brasil

Contando a história entre a Sega e a Nintendo na década de 1990, o livro do escritor norte-americano Blake J. Harris, A Guerra dos Consoles, começa a ser vendido no Brasil pela editora Intrínseca.

Abordando momentos importantes da história dos videogames, como a criação do Sonic e a chegada do Mega Drive e Super Nintendo, Harris retrata a situação da indústria e os bastidores da época que veio a marcar toda uma geração.

A Guerra dos Consoles também está sendo adaptado para as telonas e em formato documentário, sob a produção executiva e codireção, respectivamente, do próprio autor.

O livro já está disponível para pré-venda por R$ 60 (edição física) e R$ 40 (e-book), boa pedida para quem se interessa pela história da indústria de games.

A Nintendo enviou um Game Boy novinho para uma senhora de 95 anos depois de o console dela quebrar

A Nintendo é conhecida por seu excelente serviço ao consumidor e de vez em quando a empresa vai bastante além dos seus deveres. Quando técnicos não conseguiram consertar um Game Boy quebrado de uma senhora japonesa de 95 anos, a companhia decidiu substituí-lo por um console novinho – o que nos faz perguntar: quantos Game Boys originais a Nintendo tem escondido?

O Asahi Shimbun, um dos jornais nacionais do Japão, compartilhou detalhes da carta enviada por Kuniko Tsusaka, a filha de 70 anos da senhora que agora é orgulhosa dona de uma relíquia. A matéria, compartilhada pelo pessoal do SoraNews24, conta que a mãe de Tsusaka amava jogar Tetris no Game Boy original, e esse já era o seu terceiro console portátil. O aparelho acabou quebrando justamente quando a senhora de 95 anos ficou doente.

O Game Boy original foi descontinuado em 2003 e se tornou impossível de encontrar um substituto nas lojas locais, além de as tentativas de conserto não terem dado certo.

O filho de Tsusaka, neto da senhora de 95 anos, disse para a sua avó que a Nintendo era conhecida pelo ótimo serviço ao consumidor e recomendou que ela procurasse a empresa. Ela o fez, com uma carta escrita à mão enviada pelo correio.

Uma semana depois, o suporte ao consumidor da Nintendo respondeu, confirmando que seu Game Boy não poderia ser consertado por que a companhia não tinha mais as peças necessárias, mas que estavam incluindo um Game Boy novinho que encontraram num depósito, junto com uma carta que desejava que ela ainda jogasse Tetris por muitos anos.

A mãe de Tsusaka pôde aproveitar seu Game Boy novinho por pelo menos quatro anos, até falecer aos 99 anos, presumivelmente com uma pontuação incrível no Tetris como parte de muitos de seus legados.

Essa é uma história muito bonita que nos lembra que nem todas as empresas terceirizaram o seu suporte cheio de atendentes mal pagos que infelizmente não estão realmente preocupados em ajudar quem liga. Mas levanta algumas questões. Quantos Game Boys originais a Nintendo ainda tem? Será que eu posso viciar a minha avó em Tetris para que o meu console meio acabado também seja substituído?

A tela do Game Boy original também é bastante ruim, com apenas 240 x 160 pixels e níveis de contraste que torna desafiador enxergar até mesmo de baixo de um abajur. A Nintendo não poderia ter mandado um Switch para a senhorinha? Ou pelo menos um Nintendo 2DS XL, com sua tela gigantesca e que facilitaria para que a idosa enxergasse o jogo?

Quando você tem um cliente tão fiel que já comprou três unidades do seu produto, talvez seja a hora de dar a ele um upgrade gratuito – mas, para ser sincero, ela parecia gostar mesmo do Game Boy.

Via: Gizmodo

Raríssimo Nintendo Sony PlayStation é vendido por US$ 360 mi

O incrivelmente raro protótipo funcional do Nintendo PlayStation, feito em uma parceria entre a Sony e a empresa criadora do Mario com suporte para rodar cartuchos de Super Nintendo e CD-ROMs, foi vendido.

O console havia sido colocado à venda há algum tempo e a página Heritage Auctions informou que o lance vencedor da compra foi de US$ 360 mil, o que atualmente dá cerca de R$ 1,64 milhão. Ainda segundo a página, este é provavelmente o único protótipo deste videogame, pois os outros foram provavelmente destruídos.

Feito em 1992, este Super Nintendo com CD-ROM foi concebido após o sucesso do SNES e dizem que ele iria rodar não apenas cartuchos do console 16-bits (algo que este protótipo faz), mas também jogos em CD, só que nenhum game foi lançado em CD para ele.

Os leiloeiros testaram o console usando um cartucho de Mortal Kombat para SNES e o drive de CD-ROM com CDs de música, que ele reproduz normalmente.

O videogame foi originalmente encontrado no sótão de Terry Diebold por seu filho em uma de muitas caixas que ele havia comprado em um leilão da empresa onde trabalhava. Depois disso, ele foi consertado e recentemente colocado em um leilão, onde foi adquirido por um abonado e felizardo comprador, cuja identidade está sendo mantida em sigilo.

Via: GameHall

Kazuhisa Hashimoto, criador do clássico "Código da Konami", faleceu ontem aos 61 anos

O programador e desenvolvedor Kazuhisa Hashimoto, criador do "Código da Konami" (Konami Code),  faleceu na noite de ontem, 25 de fevereiro, aos 61 anos. O cheat "cima-cima-baixo-baixo-esquerda-direita-esquerda-direita-B-A-Start" foi usado pela primeira vez em 1986 e ficou famoso em diversos jogos (tanto da Konami quanto de outras desenvolvedoras).

A informação do falecimento veio através de Yuji “TECHNOuchi” Takenouchi, um ex-compositor musical que trabalhou com Hashimoto na Konami. De acordo com Takenouchi, ele nunca foi da mesma equipe do desenvolvedor, mas eram amigos.

Kazuhisa Hashimoto nasceu em 15 de novembro de 1958 e trabalhou na Konami nas décadas de 1980 e 1990. Além criar o Código da Konami, o programador participou de vários títulos importantes na história da desenvolvedora de jogos, como Gradius para NES, Lethal Enforcers para Super Nintendo e Mega Drive, Gradius 3 do Super Nintendo e Winning Eleven 4 para Playstation. A causa da morte permanece desconhecida.

O Código da Konami

O Konami Code - também apelidado de Contra Code - surgiu em 1986 como uma forma de facilitar a vida de Hashimoto e, posteriormente, dos jogadores em geral. Ele foi inserido durante o desenvolvimento do game Gradius para NES, pois o programador achou muito difícil de testá-lo. O código permaneceu dentro do jogo após o lançamento e a Konami decidiu deixá-lo lá, pois removê-lo poderia resultar em novos bugs.

Depois do primeiro Gradius, a empresa continuou colocando o cheat em outros títulos da mesma franquia, assim como em outros de seus jogos. No geral, a combinação "cima-cima-baixo-baixo-esquerda-direita-esquerda-direita-B-A-Start" dá uma série de aprimoramentos ao jogador ou uma quantidade muito maior de vidas extras que o normal. No caso de Contra, um dos jogos pelo qual o código ficou mais conhecido, era possível ganhar 30 vidas.

Com o tempo, o Código da Konami se tornou um marco da cultura pop, sendo introduzido em diversos jogos de outras companhias pelo mundo e também em situações fora do mundo dos games. Em Bravely Default, é possível desbloquear um teaser-movie para Bravely Second mais cedo usando o código.Títulos famosos como Fortnite e League of Legends também contam com ele, e até a Netflix tem um menu secreto que pode ser encontrado através de uma combinação de comandos quase idêntica. No mundo do cinema, a Disney chegou a fazer referência ao Konami Code em Detona Ralph (2012).

Via: Adrenaline

Protótipo do “SNES PlayStation” vai a leilão nos EUA

Em um dado momento da história dos videogames, a Sony trabalhou com a Nintendo para lançar um SNES que pudesse ler CDs. Esse console seria chamado de PlayStation.

No entanto, a parceria não foi adiante e você sabe o que aconteceu a partir disso: simplesmente nasceu o PlayStation que todos nós conhecemos. Apesar disso, um protótipo desse SNES especial foi criado.

Acreditava-se que a existência desse protótipo fosse um mito, mas além de ser real, é a primeira vez que será oferecido em leilão público. É dito também que seria o último protótipo dos supostos 200 que foram criados. Ao que consta, os outros protótipos foram destruídos.

O leilão – organizado pela Heritage – pode ser visto neste link. A Heritage diz que testou o console com um cartucho do Super Famicom de Mortal Kombat e que está funcionando perfeitamente. Já quanto ao leitor de CDs, a descrição diz que não estava funcionando quando o protótipo foi encontrado em 2009. Desde então foi reparado e agora lê CDs de músicas – não se sabe se existe algum software que rode no console.

No momento de postagem desta notícia, o leilão encontra-se em 30 mil dólares.

Via: PSX Brasil

Projeto traz game clássico do Atari para a vida real

Uma empresa do Uruguai transformou Atari Pong, jogo lançado em 1972 no clássico dos videogames, em uma versão física. De acordo com o criador do projeto, Daniel Perdomo, a ideia tem sido desenvolvida durante os últimos dois anos, com base em habilidades e conhecimentos conquistados no Google, no YouTube e em fóruns.

Como funciona?

Cada jogador move o seu bloco com botões semelhantes a um controle arcade. O ângulo da batida pode mudar a bola e, em um modo single player, o dispositivo joga sozinho, enfrentando o usuário.
O desenvolvedor agora procura uma incubadora e pessoas que ajudem a transformar o protótipo em um produto real.

Via: Olhar Digital

Atari anuncia rede de hotéis temáticos

A Atari Interactive, empresa por trás do console Atari VCS, acaba de anunciar que fechou uma parceria para construir uma rede de hotéis temáticos, os “Atari Hotels”.

Ao todo, serão oito hotéis, sendo que o primeiro será construído ainda neste ano em Arizona, nos Estados Unidos. Os outros estão planejados para Las Vegas, Denver, Chicago, Austin, Seattle, São Francisco e San Jose.

A ideia da empresa é oferecer uma experiência única de hospedagem com o tema de videogames, misturando elementos modernos e retrô.

Hóspedes de todas as idades vão poder jogar títulos em realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR). Alguns hotéis até terão áreas especiais para receber eventos de Esports.

Mais informações podem ser encontradas aqui.

Via: Jovem Nerd

Um brasileiro está desenvolvendo um fã-game em 16-bits do Jaspion

Fala a verdade! Nos anos 90, tudo o que você queria era jogar em seu Super Nintendo, ou Mega Drive, games de seus heróis japoneses preferidos, não é mesmo? O problema é que não existiam tais games. Séries populares no Brasil, como Jaspion, Changeman, ou Jiban, foram exibidas no Japão durante os anos 80, em uma época que tais consoles nem haviam sido lançados ainda.

Mas, nada como o trabalho dos fãs, que buscam trazer à vida projetos que nunca existiriam. Rafael Vasconcelos Souza está desenvolvendo o game que, no melhor estilo 16-bits, leva toda aquela aura de game dos anos 90, para uma série que era extremamente popular na época. E que segue em alta, pois um mangá e um filme sobre o herói estão em desenvolvimento.

O game, que se inspirou em games como os dos Power Rangers em 16-bits, tem cenários inspirados na série, como as clássicas pedreiras ao fundo. O herói, começa o game sem sua armadura, e coletando power-ups, se transforma em O Fantástico Jaspion. A sua transformação é apresentada usando vídeos originais do seriado, deixando este momento bem parecido com os games em FMV do Sega CD.

O gameplay, no trailer, se mostra bem ágil, com o herói usando de combos para derrotar as hordas de inimigos. É possível usar a espada e a laser gun nos combates, além de controlar o lendário “Gigante Guerreiro”, o Daileon. Funcionando como o combate contra chefes, a luta é no “mano a mano”, e tenta reproduzir as lutas do robô contra as ameaças alienígenas.

É possível apoiar o projeto no Patreon, e no Ko-fi. O criador do game já explicou que o game não tem fins lucrativos. E, uma vez pronto, vai ser disponibilizado gratuitamente. Desejamos, também, que os responsáveis pelos direitos autorais do Jaspion no Brasil, que estão desenvolvendo projetos muito bacanas com o personagem, olhem com carinho para este projeto.

Via: Arkade

SNK vs CAPCOM - Vídeo de suposto protótipo de 1999 é vazado

Via: Santuário do Mestre Ryu

Dentista paga cerca de R$ 4 milhões em 40 títulos raros de NES

Um dentista norte-americano chamado Eric Naierman desembolsou US$ 1 milhão – cerca de R$ 4 milhões na cotação do dia – para comprar 40 games lacrados do clássico Nintendinho.

Eric adquiriu os títulos de três outros colecionadores que compraram todos esses jogos ao longo de 52 anos (entre os três). Dentre esses 40 jogos, existem jogos raros, exclusivos e fechados, entre os quais: versão arcade de Mario Bros para NES (1986), as únicas duas cópias de Golf (1985), a única cópia de Balloon Fight (1986) e a cópia única de Gumshoe (1986).

No jornal The Washington Post, vários especialistas expressaram que este é “um ponto de virada” no mercado. Foi determinado que o aumento no hobby de colecionar videogames aumenta rapidamente e cataloga a coleção adquirida por Eric Naierman como uma das mais completas e raras que existem até agora.

Via: GameHall