O Zeebo, console brasileiro lançado pela TecToy no Brasil e México em 2009, vai ganhar um emulador para PC.
Esse console era habilitado para 3G e foi anunciado como uma máquina
de entretenimento que também poderia executar aplicativos educacionais.
Mas acabou não emplacando e foi um fiasco após o seu lançamento.
O desenvolvedor Tuaxlity acredita que mais pessoas deveriam saber
sobre o Zeebo e decidiu criar um emulador usando a plataforma BREW da
Qualcomm, que pode ser encontrada em muitos telefones flip.
A versão atual do emulador Infuse é construída para plataformas
x86_64 e aarch64, com suporte para sistemas operacionais macOS,
GNU/Linux e Windows.
Os usuários podem alcançar uma emulação Zeebo em velocidade total em
um MacBook Pro M1 com a compilação de depuração não otimizada.
Foi codificado de forma que o emulador possa ser construído como um
aplicativo totalmente nativo em dispositivos ARM de 32 bits suportados,
permitindo a portabilidade para o Nintendo 3DS sem emulação ARM.
Ainda não há informações sobre quando uma versão pública estará disponível para download.
No Zeebo, todos os jogos e outros conteúdos tinham que ser baixados sem fio por meio de redes celulares de banda larga.
Talvez nem todos conheçam o desenvolvedor Near, também conhecido como Byuu, mas ele foi um nome muito importante para a emulação de jogos antigos. Near criou o BSNES, um emulador de Super Nintendo 100% compatível com os jogos do console, e mais tarde desenvolveu o HIGAN. Ele também ajudou na tradução de Mother 3.
Nos últimos dias, Near esteve passando por muitos problemas. Ele postou diversas vezes em suas redes sociais que estava sofrendo ataques online do fórum Kiwi Farms, os quais estavam atacando não só o próprio desenvolvedor, mas aqueles próximos a ele também.
Near afirma sempre ter sofrido bullying durante toda sua vida, por ser uma pessoa não binária, mas os ataques vindo do Kiwi Farms acabaram se intensificando muito durante os últimos meses.
Agora temos a tristeza de informar que Near faleceu recentemente, conforme relatado por um dos amigos próximos dele. Tudo leva a crer que a morte do desenvolvedor tenha sido por suicídio.
Ainda ontem, Near havia postado suas últimas palavras no Twitter, descrevendo todos os problemas que passou não só nesses últimos dias, mas durante toda sua vida.
"Este sou eu. Meu nome verdadeiro é Dave. Sinto muito, eu nunca consegui sorrir. A verdade é que fui intimidado, ridicularizado e humilhado durante toda a minha vida. Das minhas primeiras memórias da escola primária até agora. Sempre me magoou tanto que não consigo descrever em palavras. Eu consegui aguentar por pouco isso com forte depressão quando era apenas o 4chan.
Mas a Kiwi Farms tornou o assédio muito pior. Passou de simplesmente me atacar por ser autista a atacar e vazar informações de meus amigos e tentar levar um deles ao suicídio, para apenas tentar conseguir uma reação minha. Perdi um dos meus melhores amigos por isso. Me sinto responsável.
Eu não aguento mais. Eu tentei de tudo. Tomei todos os medicamentos disponíveis. Tentei vários terapeutas. Tentei me fechar para o mundo. Não ajudou em nada. Todas as noites tenho ataques de pânico, medo e preocupação. Eu tentei mudar de todas as formas possíveis, como eles queriam, a fim de fazer isso parar, mas nunca parou. A cada poucos meses, era algo novo. Um novo doxxing, uma nova postagem, uma nova tangente. É demais para eu continuar suportando.
Muito obrigado a todos pelas mensagens gentis. Por favor, cuidem de si mesmo. Eu amo muito todos vocês. Obrigado por todo o seu apoio ao longo dos anos. Foi uma grande honra. Vou sentir muito a falta de vocês, mas pelo menos posso finalmente estar em paz."
Quem é jogador das antigas certamente se lembrará do saudoso MSX, o
microcomputador lançado em 1983 no Japão e que fez grande sucesso no
Brasil, com uma legião de fãs bastante fiéis até hoje. Foi nele que
grandes clássicos como "Metal Gear" e "Castlevania" surgiram em plataformas domésticas, por exemplo.
Pois então, algo bem interessante no perfil técnico do aparelho é que ele usa o microprocessador Z-80A (Zilog)
de 8 Bits, usado em vários sistemas, entre eles o Master System e o
portátil Game Gear, ambos da Sega. E a boa notícia para os fãs do MSX é
que um adaptador conhecido como GGMSX está em desenvolvimento no Japão para o Game Gear.
O GGMSX ainda está em fase de testes e não se sabe se algum dia chegará
a ser fabricado e vendido para o público. Além do adaptador, uma placa
adicional deve ser soldada na placa-mãe do Game
Gear. Uma vez conectado,
o dispositivo portátil será então capaz de rodar praticamente qualquer
cartucho do MSX 1 (e apenas dele, jogos do MSX 2 não
irão funcionar, pelo menos por enquanto). Já imaginou que maravilha,
para você fã do MSX, poder jogar seus games favoritos da plataforma em
um videogame portátil?
Um dentista norte-americano chamado Eric Naierman desembolsou US$ 1 milhão – cerca de R$ 4 milhões na cotação do dia – para comprar 40 games lacrados do clássico Nintendinho.
Eric adquiriu os títulos de três outros
colecionadores que compraram todos esses jogos ao longo de 52 anos
(entre os três). Dentre esses 40 jogos, existem jogos raros, exclusivos e
fechados, entre os quais: versão arcade de Mario Bros para NES (1986),
as únicas duas cópias de Golf (1985), a única cópia de Balloon Fight
(1986) e a cópia única de Gumshoe (1986).
No jornal The Washington Post, vários especialistas expressaram que este é “um ponto de virada”
no mercado. Foi determinado que o aumento no hobby de colecionar
videogames aumenta rapidamente e cataloga a coleção adquirida por Eric
Naierman como uma das mais completas e raras que existem até agora.
O
Dolphin é um dos emuladores mais famosos quando o assunto é Wii e
GameCube, e a equipe responsável pelo emulador tem trabalhando nos
últimos tempos para ele seja compatível com dispositivos Android.
Eles
conseguiram esse feito, e agora já se pode emular jogos do Dolphin no
Android, mas ainda não é possível jogar os games do emulador em qualquer
dispositivo, pois é necessário que seu hardware seja integrado com um
chip Tegra X1, que pode ser encontrado no Nvidia Shield.
O vídeo abaixo mostra para você alguns jogos do GameCube rodando no Shield através do emulador, confira:
É possível que a medida que os dispositivos com Android forem evoluindo,
no futuro o emulador também seja compatíveis com alguns smartphones.
O estúdio independente japonês Rodensoft planejava criar uma
sequência própria para o icônico RPG "Final Fantasy VII", implementando
funções complexas como ciclo de dia e noite, mudança de personagens e
equipes em tempo real, e um sistema de carma, tudo com a tecnologia
presente no PSOne.
A sequência, intitulada "Time Guardian",
começou como um projeto pessoal do desenvolvedor conhecido apenas como
Roden, que começou a se dedicar exclusivamente a ele. "Tive a ideia do
projeto de meus dias de juventude, quando jogava o disco 3 por horas,
caminhando pelo mundo fingido que realmente vivia lá. O plano era fazer o
mundo extremamente detalhado em que você poderia fazer qualquer coisa,
basicamente, como trabalhar em um barco que vai de Costa del Sol a Junon
em 'tempo real'".
Na narrativa, a Black Materia adquirida por
Cait Sith no Temple of the Ancients causaria uma ruptura na fábrica do
tempo, com os personagens aparecendo em pontos diferentes do mundo -
Yuffie estaria em Kaln, Barret em Corel, etc. Sem memória das aventuras
no jogo, seria possível completar o jogo inteiro com apenas um membro da
equipe ou o grupo inteiro
O projeto se mostrou extremamente
ambicioso, utilizando o máximo de potencial do primeiro PlayStation,
sendo necessários 9 discos para conter a aventura completa. No fim,
Roden preferiu trabalhar em um RPG original com conceitos similares
usando a Unreal Engine.
"Parei por basicamente porque é um
trabalho de tempo integral e as ferramentas de scripting, enquanto
ótimas, são bem restritivas comparadas com programação de verdade",
declarou o fã.
Roden publicou o vídeo do jogo em desenvolvimento
para mostrar o potencial tecnológico não visto por parte do antigo
console da Sony.
Os YouTubers do canal Retro Gaming Arts conseguiram acessar as configurações do emulador do PlayStation Classic, a versão clássica do primeiro PlayStation. Curiosamente, o acesso foi feito por um meio de um teclado USB convencional, apertando a tecla ESC.
Como é possível ver no vídeo, o menu que surge mostra três opções: Trocar Imagem de CD, PCSX Menu e Sair. Ao clicar em PCSX Menu, outras alternativas aparecem, e é possível clicar em itens como Continuaro Jogo e Salvar.
Clicando no menu de Opções, os YouTubers
encontraram maneiras de ver a taxa de quadros por segundo, escolher a
região, configurar BIOS e Plugins e também configurações avançadas. Na
seção avançada, é possível ativar o Speed hack, que melhora a performance de jogos mas pode travá-los.
Ironicamente, o emulador PCSX, usado
no PlayStation Classic, é um software feito por terceiros, com objetivo
de emular games em computadores. Apesar de já ter entrado em batalhas
legais contra emuladores, a Sony parece ter reconhecido que o programa é
bom o suficiente para ser usado em seu produto.
De acordo com o vídeo, teclados da Corsair e da Logitech
funcionam para abrir as configurações especiais; nos comentários, há
vários usuários afirmando que não conseguiram acessar o menu com
periféricos de outras marcas.
O mini-console não tem data para chegar ao Brasil, mas já foi confirmado para dezembro em uma série de países da América Latina.
Um
casal americano do Arizona foi condenado a pagar US$ 12,23 milhões
(cerca de R$ 46 milhões) em indenizações à Nintendo por terem mantidos
dois sites que distribuíam ROMs de jogos antigos.
Jacob e Cristian Mathias eram os proprietários dos sites LoveROMS.com
e LoveRetro.co até julho, quando receberam um processo da Nintendo.
Pelos sites, eles ofereciam o download de ROMs de jogos como Super Mario
World, Mario Kart 64 e Donkey Kong Country.
Não se sabe se o casal irá de fato pagar o valor da sentença e é mais
provável que as partes tenham feito um acordo para encerrar o processo
por outros valores, mas a indenização milionária deve servir de alerta
aos donos de outros sites que distribuem ROMs piratas. Os sites de Jacob
e Cristian Mathias já foram desativados e outros que também distribuíam
ROMs estão voluntariamente saindo do ar.
Ao acessar o site LoveROMs.com agora, o visitante vê apenas uma mensagem de alerta e pedido de desculpas à Nintendo:
“Nosso site, LoveROMS.com/LoveRetro.co, anteriormente ofereceu e
realizou cópias não autorizadas de jogos da Nintendo, em violação dos
direitos autorais e marcas registradas da Nintendo.
LoveROMS.com/LoveRetro.co reconhece que causou danos à Nintendo, seus
parceiros e clientes oferecendo cópias ilegais de jogos da Nintendo e
concordou em cessar todas essas atividades. Para acessar os jogos
legítimos da Nintendo online, visite www.nintendo.com para obter
informações sobre a Nintendo Game Store”.
Um dos mais populares sites de distribuição de emuladores e ROMs, o EmuParadiseanunciou nesta quarta-feira (08) que encerrará suas atividades. O site existe há cerca de 18 anos.
Em um comunicado, a página sugere
que o fechamento se deve "mudanças recentes" no cenário de emulação, com
o objetivo de evitar "potenciais consequências desastrosas".
"Nós cuidamos o EmuParadise por
amor aos jogos retrô e para você poder revisitar esses bons momentos.
Infelizmente, não é mais possível fazê-lo de uma forma que deixe todos
felizes e nos mantenha longe de problemas", escreveu a equipe do site.
Apesar de não fazer referência
direta ao episódio, a decisão dos responsáveis pelo site de desativá-lo
tem possível ligação com recentes decisões da Nintendo.
Em julho, a empresa abriu processos contra dois populares sites de emuladores, o LoveROMs e LoveRETRO,
acusando as páginas de distribuição "não autorizada" de cópias de seus
jogos. A companhia pediu também compensação financeira das páginas.
Apesar da despedida, a equipe do
EmuParadise explica que tem outros planos para o futuro e promete um
"novo começo". Detalhes para os próximos passos do serviço, no entanto,
não foram revelados.
Quem utilizou o Virtual Console no Wii e Wii U sabe que o serviço não
é lá grande coisa, rodando muitas vezes pior até do que nas emulações
feitas no PC. Embora hajam diversos jogos clássicos disponíveis no
serviço, a Nintendo nunca deu o devido tratamento para ele,
disponibilizando pouquíssimos jogos por mês, apesar de possuir uma das
maiores bibliotecas de games da indústria.
Ano passado ficou claro que a Nintendo trata o Virtual Console com
desleixo, quando surgiu evidência de que ela possivelmente nos vendeu
uma ROM do Super Mario Bros. original no Wii, que ela aparentemente baixou na internet.
Fuçando nos arquivos do port de Virtual Console, você encontrará uma
linha de código que está presente apenas em arquivos de ROM
disponibilizados online. Na verdade, essa linha adicional de código bate
com algumas das ROMs que qualquer um pode encontrar em diversos sites.
A Eurogamer, com ajuda da Digital Foundry, explicou o processo
usado para determinar se os compradores do clássico game no Virtual
Console foram enganados. O vídeo pode ser assistido abaixo ou clicando neste link caso não consiga visualizá-lo em seu navegador.
Já passou mais de um ano desde esse episódio e até agora a Nintendo não explicou isso, e provavelmente nunca o fará.
O Atari está de volta. Febre no Brasil na década de 80 e um dos
videogames mais populares de todos os tempos, o modelo Atari Flashback 7
vem com 101 jogos na memória, entre eles clássicos como Centipede,
Frogger e Space Invaders. O Atari Flashback 7 chega ao mercado a partir
de hoje pelas mãos da Tectoy, com preço sugerido de R$ 499,00.
Produzido na fábrica da Tectoy em Manaus, com licença exclusiva para
todo o território nacional, o Atari Flashback 7 tem o memorável design
do Atari, com estrutura na cor preta e detalhe simulando madeira,
exatamente como no modelo original, símbolo da cultura pop. O Atari
Flashback 7 também vem com dois joysticks com fio, clássicos do Atari,
com saída de áudio e vídeo para conectar à TV e manual de instruções.
"O Atari Flashback 7 remete à primeira versão de 8 bits do Atari,
aquele que foi lançado em 1977 nos EUA e que chegou ao Brasil em 1983",
conta Tomas Diettrich, CEO da Tectoy. "Temos certeza que aqueles que
adquirirem o Atari da Tectoy irão reviver uma experiência única dos
videogames nos anos 80."
Mantendo a longa tradição que alguns desenvolvedores têm de tentar
rodar Doom em todas as plataformas possíveis, alguns fãs conseguiram
colocar o shooter clássico na TouchBar do novo MacBook Pro. Isso foi possível graças ao fato de que, na prática, a tela sensível ao toque funciona de maneira bastante semelhante ao Apple Watch.
O
desenvolvedor Adam Bell foi o responsável por conseguir fazer o game
rodar na resolução 2170x60 pixels, o que não é exatamente apropriado
para curtir a aventura. No entanto, a experiência mantém inalterada a
estrutura de fases do game e sua trilha sonora, o que deve permitir a
alguns fãs mais dedicados terminá-lo.
Enquanto trabalhava no projeto, ele também criou um meio de exibir
somente o rosto do personagem e informações relacionadas a quantidades
de munição, quantidade de energia e armas disponíveis nessa área. A
adaptação de Doom para a TouchBar serve como prova de que, com tempo e
dedicação, a novidade oferecida pela Apple pode trazer diversas aplicações úteis que ainda não foram aproveitadas pela empresa.
O Internet Archive, espécie de "museu da internet", acrescentou recentemente mais de 10 mil jogos do Amiga
ao seu acervo. Embora muitos deles sejam títulos repetidos ou versões
diferentes do mesmo jogo, as novidades incluem clássicos como Lemmings, Double Dragon, Batman: The Movie, King's Quest e Pac-Man.
Todos os jogos podem ser acessados gratuitamente e jogados a partir do próprio navegador. De acordo com o TechCrunch,
o Mozilla Firefox é o navegador que melhor se adapta o site. Ainda
assim, também é possível baixar os arquivos dos jogos e executá-los
diretamente de seu PC.
Segundo o The Next Web,
o Amiga teve um total de 5698 jogos lançados durante sua vida útil, o
que indica que uma fração considerável das novidades incluídas no acervo
são repetidas. Mesmo assim, ele ainda contém muitas coisas
interessantes, entre clássicos esquecidos e curiosidades obscuras. Via: Olhar Digital
A partir da próxima semana, os usuários do Steam poderão contar com
games clássicos do Mega Drive no Steam. A novidade vem através de um hub
da Sega que vai incluir jogos consolidados do Sega Genesis no serviço.
Um vídeo mostrando como será a novidade foi divulgado; confira
abaixo. A Sega também liberou uma lista dos games que estarão
disponíveis. Apesar de alguns usuários relatarem a falta de alguns
títulos, como ‘Sonic the Hedgehog’, a empresa garante que todos os jogos
chegarão à plataforma.
Apesar de não se saber ainda até onde os jogadores poderão evoluir
dentro dos games, a atitude da Sega é bem vista, uma vez que muitas
empresas antigas não se mostram interessadas em retormar com seus
grandes sucessos. O lançamento oficial do hub Mega Drive está marcado
para 28 de abril. Confira a lista dos games que estarão disponíveis
abaixo.
Apesar dos avanços na indústria dos games,
com jogos sendo adaptados para a realidade virtual e aumentada e
ganhando cada vez mais realismo, os games antigos ainda despertam
nostalgia e saudosismo em muitos gamers mundo a fora. Prova disso é a
modificação que um usuário conhecido como Wermy realizou em um Game Boy
clássico.
Ele transformou o portátil em um dispositivo capaz de rodar jogos do
NES, Super Nintendo, Sega Genesis, Master System e de todas as outras
versões do Game Boy, incluindo o Advance.
Batizado de Game Boy Zero, o dispositivo precisou ganhar novos
componentes e adaptações para ser capaz de rodar todos os jogos dos
consoles citados. Wermy utilizou uma Raspberry Pi com a Emulation
Station, instalou uma entrada HDMI e inseriu dois botões extras (X e Y)
para jogar os títulos do Super Nintendo e de outros Game Boys, já que o
modelo clássico conta com apenas dois botões.
Além disso, o modder precisou instalar uma
tela colorida de 3,5 polegadas, uma bateria de íons de lítio e modificar
um cartucho especial para incluir um adaptador de cartão microSD, onde
são armazenados todos os jogos e que é lido quando encaixado no Game Boy
Zero.
Os detalhes do procedimento e o funcionamento do portátil podem ser
vistos no vídeo abaixo filmado pelo próprio criador do Game Boy Zero.
O amor por games antigos foi capaz de superar qualquer rivalidade
histórica entre Brasil e Argentina, ao menos no caso do publicitário
argentino Hernán Rebaldería e do designer brasileiro Luiz Lavos. A
dupla, que mora em São Paulo, uniu seus conhecimentos para construir um
fliperama portátil, que serve tanto como peça decorativa quanto para
jogar milhares de games.
Chamado de "Arcade Jr.", o aparelho é
mais um que utiliza o mini-computador Raspberry Pi e o software Retro
Pie para emular games de diversas plataformas, desde Atari e Nintendinho
até os fliperamas de luta dos anos 1990. "Não inventamos a roda, não
inventamos os emuladores", explica Luiz Lavos em entrevista ao UOL Jogos. "O que fizemos foi construir um console que é uma peça de design nostálgica e funcional".
O Arcade Jr. é realmente muito bem feito, com a aparência de um
grande controle de fliperama, com alavanca e seis botões. O aparelho é
iluminado por dentro e possui todas as peças que você espera encontrar
num gabinete de arcade, mas com a diferença que cabe numa mochila e pode
ser levado para qualquer lugar.
O preço, porém, não é nada
barato: O Arcade Jr. custa R$ 2,500. Luis não acha que o valor elevado
seja um problema: "O Arcade Jr. não é um produto de massa. Desde o
começo não queríamos cair na categoria dos caras que vendem Raspberry no
Mercado Livre, queríamos fazer o melhor console caseiro possível, com o
melhor controle, botões, um acabamento de primeira, para a gente e os
amigos próximos".
Luiz conta que quando conheceu Hernán, o
argentino havia construído um gabinete de fliperama com um PC dentro. "O
resultado era legal, mas achei meio tosco", explica o designer que já
tinha como hobby o artesanato em madeira. "Fizemos um fliperama juntos,
os amigos se interessaram, mas era grande, quase do tamanho de uma
geladeira!", conta. Daí nasceu a ideia de fazer algo menor, mas que
preservasse a sensação de nostalgia.
Todo o processo de
fabricação foi registrado no Facebook, e acabou despertando a atenção de
muita gente. "Com a proporção que a coisa tomou, decidimos vender para o
público. Mas as peças são importadas, a produção é artesanal e aí o
dólar disparou...", diz Luiz, justificando o preço. "Não podemos abrir
mão dos componentes de qualidade para baixar o preço".
O designer explica que como o Arcade Jr. é produzido de forma
artesanal, eles conseguem manter o controle da qualidade, ainda que não
estejam ganhando dinheiro com o aparelho. "Leva tempo para ficar pronto,
não temos condições de fazer um monte". Hoje, o prazo de entrega do
console é de 90 dias e é preciso pagar um sinal no valor de R$ 1 mil e o
restante quando o videogame fica pronto.
"Estamos indo à passos
de bebê", diz Luiz, que já tem um lote de 10 unidades pronto para
enviar para os compradores e cerca de 8 unidades para entregar nos
próximos meses. Todo o marketing do Arcade Jr. é feito via boca-a-boca
entre os amigos e compradores do aparelho, mas mesmo assim, a dupla já
alcançou clientes em outros países, como o Peru.
"Prefiro fazer de uma forma que possamos dedicar nosso tempo e
energia, mesmo que menos pessoas possam aproveitar a experiência.
Dinheiro a gente tira do nosso trabalho oficial, essa aqui é uma semente
que estamos plantando para render frutos para a frente", diz Luiz, que
considerou levar o aparelho para feiras como a Comic Con Experience no
final do ano.
"Mas temos receio de não
conseguir explicar o conceito para todo mundo e passar uma imagem errada
de um console super-faturado, preferimos apresentar o Arcade Jr. de
forma mais intimista".
"Nosso foco não são os
jogos, mas o console como peça artesanal e decorativa", conta Luiz, que
planeja produzir mais objetos de decoração inspirados no universo dos
fliperamas e videogames retrô.
O emulador MAME finalmente pode ser considerado como software livre e
open source, afinal agora está disponível sob a licença GPLv2 e boa
parte do seu código fonte também está disponível sob uma licença BSD.
Apesar do MAME sempre ter código fonte aberto ele não era considerado
open source pois possuía restrições no uso, pois não podia ser usado
para fins comerciais. Isso impedia usos como museus que cobram entrada
não podiam usar o MAME nas suas exibições, ou mesmo para empresas que
possuem o copyright não podiam distribuir as ROMS junto com o MAME.
MAME é um dos emuladores mais impressionantes que existe, afinal o
projeto começou em 1997 com Nicola Salmoria lançando um emulador capaz
de rodar vários jogos que usavam hardware semelhante ao Pac-man, desde
então o MAME foi atualizado constantemente e hoje consegue emular
milhares de jogos de fliperamas dos mais diversos tipos. Com isso o MAME
se tornou muito importante na preservação dos jogos de fliperamas,
afinal mesmo que o hardware não exista mais ainda é possível jogar no
emulador.
Se você ainda não conhece o MAME eu recomendo que visite o site oficial e baixe a última versão, no próprio site você pode baixar alguns jogos.
Vale lembrar que todas as ROMS disponíveis no site do MAME foram
autorizadas pelos proprietários do copyright, por isso o número é
pequeno mas já é uma boa maneira de começar.
O MAME foi um dos primeiros emuladores que eu conheci, a primeira
versão que baixei foi a 0.27 em 1997, desde então virei um grande fã do
projeto e acompanho o seu desenvolvimento. Sempre fui um grande fã de
fliperamas, mesmo que hoje em dia eles estão quase em desuso não dá para
negar a importância que eles tiveram no início da indústria de jogos. O
que mais me fascina nos emuladores é a possibilidade de preservar
aqueles jogos, permitindo que seja possível jogar mesmo para quem não
têm acesso ao hardware original.
O Internet Archive acaba de reforçar seu acervo de softwares antigos. Depois de colocar na web mais de 600 jogos de fliperama e 2,5 mil jogos de MS-DOS, tudo de graça, o projeto sem fins lucrativos lançou nesta
quinta-feira (11) uma coleção de mais de 1,5 mil softwares do velho
Windows 3.1. Todos podem ser executados diretamente do seu navegador com
apenas um clique.
Para visitar o acervo, entre no Internet Archive. Os programas estão divididos em categorias. Enquanto escrevo este parágrafo, são 1.067 games de Windows 3.1, incluindo Monopoly Deluxe, Wheel Of Fortune e tudo o que nossos avançadíssimos computadores com processadores de 16 bits e alguns kilobytes de RAM podiam executar.
Se você não tem ideia do que acessar, entre na área de showcase para descobrir os melhores “apps” do Windows 3.1, segundo os curadores. Tem umas coisas bem impressionantes, como um jogo de RPG com gráficos complexos (não ria, estamos falando de 1992), um jogo de xadrez multiplayer (funcionava por BBS) e até o Windows 3.11 completo, do jeito que ele fica quando é inicializado pela primeira vez (!).
Todo o conteúdo do acervo do Internet Archive é gratuito. Os
softwares do Windows 3.1 rodam com a ajuda do EM-DOSBOX, uma versão do
emulador DOSBOX desenvolvido em JavaScript. É pura nostalgia para quem
viveu a informática nos anos 90 e uma bela fonte de informação para os
curiosos de plantão.
Agora você já sabe o que fazer no final de semana.