Street Fighter II quase não teve defesa; vídeo mostra por que a CPU é “apelona”

A mecânica de defesa em Street Fighter II quase não existiu. Muitos membros da equipe de desenvolvimento consideravam que a ideia de defender era algo desbalanceado.

A discussão sobre isso veio de uma entrevista do jogador profissional Daigo Umehara com Akira Nishitani, considerado o pai de Street Fighter II. A entrevista é de 2018, porém somente agora foi traduzida pela comunidade.

Em um dado momento do desenvolvimento, para balancear a defesa, a equipe considerou adotar o “chip damage” em ataques normais também, além dos especiais.

Veja a entrevista com essas curiosidades no vídeo abaixo:



Paralelo a isso, “desk”, um YouTuber conhecido por fazer diversos vídeos de combos, mostra como a CPU é “apelona” em seu vídeo mais recente.

Todos que jogaram Street Fighter II sabem que a CPU é um oponente difícil. Porém, desk mostra que a CPU possui mecânicas a mais que tornavam a batalha mais difícil e que não acontecem em partidas entre dois humanos.

O primeiro exemplo é o “modo deus”, como desk cita. Existem situações que a CPU simplesmente fica invencível e o golpe que ela executa possui prioridade – algo que não aconteceria entre dois jogadores humanos. Outros exemplos são o “stun” (ficar tonto, que a CPU leva quase nada para sair disso) e a CPU não precisar “carregar” os golpes (como o Sonic Boom e Flash Kick de Guile). Veja tudo no vídeo abaixo:



Via: PSX Brasil

Neo Geo ressurge em formato arcade com 20 jogos clássicos pré-instalados

A publisher japonesa SNK, conhecida mundialmente pelos jogos clássicos de luta da época dos fliperamas, anunciou o Neo Geo Arcade Stick Pro, um dispositivo híbrido entre controle de arcade e console retrô para rodar na televisão cerca de 20 títulos retrô produzidos pela empresa ao longo de sua história.

O aparelho funciona em dois modos distintos: o modo Joystick faz com que o Arcade Stick Pro funcione como um controle e pode ser acoplado a outro produto da SNK — o Neo Geo Mini, que emula jogos da época do arcade; ou um computador pessoal. Já o modo Console permite que o aparelho seja acoplado a um televisor por meio de uma conexão HDMI, reproduzindo os títulos pré-instalados nele pela TV. Neste modo, você consegue conectar no aparelho dois controles do Neo Geo Mini ou dois outros Arcade Stick Pro para partidas multijogador.

O design do "brinquedo" remete aos joysticks dos antigos consoles da marca Neo Geo, hoje, uma propriedade intelectual da SNK. Nas dimensões, ele tem 430 mm × 215 mm × 125 mm.

A empresa ainda não informou a previsão de lançamento do produto, a lista de jogos e nem tampouco seu preço sugerido, mas confirmou que seus planos são de disponibilidade mundial, ressaltando que as especificações técnicas do Neo Geo Arcade Stick Pro podem variar de acordo com o país. Entretanto, conhecendo a SNK, podemos especular versões da década de 1990 de jogos como Fatal Fury, The King of Fighters, Art of Fighting e Samurai Shodown.

Via: CanalTech

Master System comemora 30 anos de lançamento no Brasil

Em 4 de setembro de 1989 o nosso querido Master System era lançado oficialmente no Brasil! Pois é, isso significa que hoje estamos comemorando 30 anos do seu lançamento. São três décadas que esse 8 bits vem conquistando os brasileiros, sejam eles veteranos no universo dos games ou ainda recém-chegados.

E você sabia que apenas aqui no Brasil um videogame ainda consegue manter todo esse sucesso e relevância no mercado e coração dos fãs por tanto tempo? Um verdadeiro guerreiro imortal, assim como o seu irmão Mega Drive.

Todo esse reconhecimento é resultado do esforço que a Tectoy teve no final dos anos 80 (apenas dois anos após a fundação da empresa!), que acreditou e investiu pesadamente para o lançamento do console da Sega em terras tupiniquins, conquistando um lugar especial entre nós – e praticamente esquecido em sua terra natal e nos Estados Unidos.

Foram anúncios em revistas (algumas especializadas que começavam a surgir no Brasil), comerciais de TV e  programas especiais (lembram do Master Dicas?), informativos mensais para os sócios do Master Clube e muito mais, numa verdadeira revolução da indústria de games brasileira.

Parabéns Master System!!

Via: Blog TecToy

Jogo cancelado inspirado em Akira é vendido no eBay por quase US$ 3 mil

Segundo o site japonês Anime Anime!, um conjunto de quatro protótipos do jogo cancelado de Akira para Game Boy foi vendido por US$ 2.729, cerca de R$ 10 mil na cotação de hoje (10/04), no site de leilões eBay.

Os protótipos têm diferentes builds, ou seja, fases em diferentes graus de conclusão. Muitas delas não podem ser finalizadas e apenas mandam o jogador de volta para o menu inicial.

O título é (ou seria, pelo menos) um jogo de plataforma side-scrolling, no qual o jogador controla Kaneda e pode até pilotar sua moto vermelha.

A identidade do comprador não foi revelada, mas o vendedor era Patrick Scott Patterson, um dos colecionadores do canal Video Game Preservation, que exibiu as fases do protótipo em um vídeo de 2016.

Os motivos para o cancelamento do jogo nunca foram revelados.

Akira foi originalmente publicado entre 1982 e 1990, mostrando uma Tóquio futurista após a 3ª Guerra Mundial, desolada por uma força sobre-humana. Quando um jovem acaba se envolvendo com a causa da destruição, segredos enterrados voltam à tona e a nova cidade corre perigo. Uma adaptação em anime foi lançada em 1988.

Está sendo desenvolvido um live-action hollywoodiano de Akira, que será produzido por Leonardo DiCaprio e adaptado no contexto norte-americano.

Via: Jovem Nerd

Microsoft vai desativar Copas, Damas, Reversi e outros jogos online do Windows

Você jogava pela internet Copas, Damas, Reversi ou algum outro game que vinha pré-instalado no Windows? Quem quiser matar a saudade ainda pode aproveitá-los, mas por pouco tempo: os servidores dos jogos começarão a ser desativados pela Microsoft em 31 de julho.

O anúncio foi feito pela Microsoft no começo de julho e afeta todos os jogos da família Microsoft Internet Games, lançados junto com o Windows ME, XP e 7 entre 2000 e 2009. São eles: Copas (ME e XP), Damas (ME, XP e 7), Espadas (ME, XP e 7), Gamão (ME, XP e 7) e Reversi (ME e XP).

No caso do Windows XP e ME, os jogos online param de se conectar já no dia 31 de julho. Para os usuários de Windows 7, os Microsoft Internet Games terão o funcionamento interrompido em 22 de janeiro de 2020.

"Nós apreciamos de verdade todo o tempo e a paixão que vocês depositaram nos Microsoft Internet Games. Essa tem sido uma ótima comunidade. No entanto, chegou a hora de nós, juntamente com nossos parceiros de hardware e software, investirmos nossos recursos em tecnologias mais recentes para que possamos continuar a oferecer ótimas experiências novas", diz a Microsoft.

A morte dos jogos online do Windows 7 coincide com a época do fim do suporte para o sistema operacional, marcado para uma semana antes, em 14 de janeiro de 2020. No caso do Windows ME e XP, os games já estavam fazendo hora extra - essas versões nem recebem mais atualizações de segurança, sendo que o suporte oficial a eles foi encerrado em 2006 e 2014, respectivamente.

Embora tenha menos de um ano de suporte pela frente, o Windows 7 ainda é o segundo sistema operacional para computadores mais utilizado no mundo, segundo a NetMarketShare: em junho de 2019, ele tinha 35,38% de participação, ligeiramente atrás do Windows 10 (45,79%) e à frente do macOS 10.14 Mojave (5,31%).

Via: Tecnoblog

Após quase 30 anos, Mike Tyson descobre que serviu de inspiração para Balrog de Street Fighter

Recentemente Mike Tyson, o lendário ex-boxeador e campeão mundial dos pesos-pesados, participou de um vídeo da ESPN para jogar Mario Kart 8 e falar de sua paixão por eSports – ele é um dos investidores da Fade 2 Karma, organização de renome no cenário de Hearthstone.

No entanto, o que mais surpreendeu durante a conversa, foi a revelação que ele não sabia que serviu de inspiração para o personagem Balrog, no clássico Street Fighter II, lançado originalmente em 1991.

Já são quase 30 anos e apenas agora ele soube disso. Vale lembrar que o nome original do personagem no Japão é M. Bison, trocado por Balrog no ocidente justamente para evitar problemas legais com as semelhanças.

Assim M. Bison virou o chefão final, que no Japão era Vega, e o lutador espanhol virou Vega (conhecido no Japão como Balrog). Que salada heim!

“Nossa, então ele é parecido comigo? Nunca tinha ouvido falar sobre isso“, diz ao ver a imagem do personagem. Ele também disse estar muito honrado pela representação.

Confira o vídeo abaixo:



Via: GameHall

Jogo raro de Atari 2600 está à venda por quase R$ 340 mil

Extra Terrestrials, um jogo muito raro do Atari 2600 está atualmente à venda no site eBay por “apenas” US$ 90 mil, ou cerca de R$ 338 mil, na cotação do dia.

Ele está listado em uma condição “aceitável”, sem caixa ou manual, com o vendedor citando que “o jogo é usado, mas considerando a raridade e a idade, está realmente em boas condições na minha opinião. Tem sinais normais de uso. A etiqueta foi retirada profissionalmente para inspecionar a autenticidade da placa“.

Lançado em 1984, o game foi desenvolvido pelo estúdio canadense Skill Screen Games. Sem um distribuidor oficial, o game acabou vendendo apenas cerca de 100 unidades (vendidas de porta em porta) e logo caiu no esquecimento.

O título não deve ser confundido com o infame E.T. the Extra-Terrestrial, também lançado no Atari mas em 1982 – e considerado um dos piores jogos da história.

Extra Terrestrials certamente tentou pegar carona no sucesso do filme de Steven Spielberg, mas assim como o game oficial, foi um absoluto fracasso.

Dado o baixo lote em que foi fabricado, sua existência só veio a público em 2011, quando o Personal Computer Museum no Canadá recebeu uma cópia do game e conseguiu descobrir sua história.

Atualmente, apenas cinco cópias são conhecidas, três estão nesse museu e uma quarta com o programador original. A quinta é justamente essa que está à venda.

“A equipe estava no desenvolvimento da finalização do jogo visando o mercado de Natal de 1983, no entanto, a produção foi atrasada devido a problemas técnicos e a equipe perdeu a oportunidade de fazer vendas para o Natal“, diz a descrição do vendedor no eBay, que tem um perfil 100% positivo dos seus 136 negócios realizados.

“Depois de finalmente terminar o jogo em 1984, o mercado de videogames quebrou, e os consumidores não estavam interessados ​​em sistemas de jogos domésticos, já que tinham preços altos e não se assemelhavam à experiência arcade. Durante esse período, os videogames despencaram em preço e os grandes distribuidores estavam liquidando jogos às centenas apenas para se livrar do estoque. Com esse mau momento, a equipe viu que não havia sentido em continuar a produção e, consequentemente, interromperam imediatamente o desenvolvimento para evitar novas perdas financeiras“.

Confira o anúncio completo no site do eBay.

Via: GameHall

Livro resgata histórias das locadoras de games e fliperamas dos anos 90 e 2000

As crianças das décadas de 90 e 2000 contavam com um programa bem peculiar. Passar na locadora do seu bairro, seja para alugar seus games preferidos, ou para jogar “uma hora” lá mesmo, em um ambiente que, com certeza, rendeu boas histórias, por todo o país.

É este o tema do livro Memorial Locadoras & Fliperamas, escrito pelo professor Abrahão Lopes. Assim, o escritor volta no tempo e traz com seu livro um resgate histórico de locadoras de games e casas de fliperamas de algumas das principais cidades do Rio Grande do Norte: Natal, Mossoró e Ceará-Mirim.

As histórias de locadoras encontradas no livro são contadas em forma de crônicas. Que narram as experiências vividas pelo próprio autor. São descobertas de games, amizades, decepções, e opiniões sinceras de quem viveu todos estes momentos. Em um lugar que, eventualmente, se tornou um dos pontos de encontro preferidos entre crianças e adolescentes.

Assim, além das histórias pessoais do autor, o livro também traz diversos relatos, envolvendo antigos proprietários de locadoras, funcionários e clientes. A promessa do autor é a de compartilhar muitos momentos marcantes, histórias engraçadas, e curiosidades daqueles anos.

Sobre o autor, campanha e lançamento

Abrahão Lopes é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). É entusiasta de videogames desde os anos 80. E conta com diversos projetos envolvendo os games, como o Museu do Videogame de Mossoró. Que encerrou suas atividades em 2014.

O livro tem 160 páginas, e será lançado no dia 25 de agosto de 2019. Durante o II Festival Cultural Geek, que acontece em Mossoró. O livro estará disponível em formato digital para Kindle, epub e pdf. E uma campanha no Catarse busca viabilizar o lançamento impresso do material. Para conhecer a campanha, e fazer a sua colaboração, a partir de R$ 10, além de ler um trecho do livro, basta visitar a página oficial do projeto.

Via: Arkade

Raro achado desvenda os segredos do jogo de Aladdin

26 anos depois de seu lançamento, Aladdin, da Disney, volta a chamar a atenção. Não, não estou falando do recente remake em “live-action” que chegou recentemente aos cinemas. Estou falando do jogo para Mega Drive, desenvolvido pela Virgin Games e lançado em 1993.

Com animações fluidas retiradas diretamente do desenho animado, músicas inspiradas e bom desafio, o jogo é considerado um dos melhores no extenso catálogo do Mega Drive, e muito superior à versão para SNES, desenvolvida pela japonesa Capcom. Na época, quando a guerra dos consoles era entre SEGA e Nintendo e não Sony e Microsoft, ele foi uma arma importante no arsenal dos fãs do Mega Drive para provar a superioridade de seu console sobre o Super Nintendo.

Agora, temos a chance de olhar por detrás das cortinas e entender como o jogo foi criado. A Video Game History Foundation (VGHF) conseguiu uma cópia completa do código-fonte do jogo, o que nos dá uma rara oportunidade de entender todas as etapas e decisões tomadas durante seu desenvolvimento.

É uma descoberta digna da “caverna dos tesouros” do filme. Além do código-fonte, todas as ferramentas usadas no processo de desenvolvimento também foram arquivadas. Compiladores, editores de gráficos e de fases, os arquivos MIDI que deram origem às músicas, tudo está lá. Com isso, pesquisadores da VGHF podem reconstruir também o fluxo de trabalho dos programadores.

Analisando o código, eles encontraram inimigos e objetos que não existem no jogo final, muitos deles com animações completas, outros ainda em processo de desenvolvimento. Além disso, também encontraram os esboços de várias ilustrações que seriam utilizadas em personagens e fases, mas que nunca foram finalizadas.

Graças às ferramentas de desenvolvimento, o código-fonte pode ser compilado e transformado em uma cópia funcional do jogo. E com pequenas modificações é possível adicionar os itens “perdidos” de volta e observar seu comportamento.

Junto com o código-fonte foi encontrado um documento de design, que lista toda a visão original da equipe para o jogo. Tal documento é produzido no início do processo de desenvolvimento e serve como uma “planta”, detalhando a mecânica, fases, inimigos, comportamentos, etc.



Segundo o documento, uma versão para o Mega CD (acessório que permitia ao Mega Drive rodar jogos em CD-ROM) também estava nos planos, com mais animações, inimigos e fases extras. Entretanto, nada desta versão foi encontrado.

A descoberta está detalhada em um extenso artigo no site da VGHF, repleto de detalhes técnicos e exemplos, com imagens e vídeo, do material encontrado.

Não é a primeira vez que a fundação “resgata” a história de um jogo: em dezembro passado ela divulgou a descoberta de uma versão de Sim City para o NES ou “Nintendinho”, antecessor do Super NES. O jogo chegou a ser anunciado 27 anos atrás, mas nunca foi lançado e era considerado perdido desde então.

Via: Olhar Digital

Criador de Prince of Persia quer produzir novo game da franquia

Durante sua participação na GameLab, em Barcelona, Jordan Mechner admitiu que gostaria de produzir um novo "Prince of Persia".

O criador revelou inclusive que está trabalhando em um livro que traz detalhes inéditos do primeiro game da série, lançado em 1989.

Questionado se também teria interesse em remasterizar os títulos clássicos, Mechner se mostrou totalmente a favor.

O último lançamento da série aconteceu em 2010, com Príncipe da Pérsia: As Areias Esquecidas.

Via: O Vício