A Atari anunciou hoje seu novo lançamento para PC: Atari Vault, uma coleção de 100 jogos clássicos da empresa juntos em um só game.
Uma lista oficial com os jogos não foi divulgada, mas foi confirmado que títulos como Asteroids, Centipede, Missile Command, Tempest, e Warlordsestarão disponíveis nesse pacote.
Os jogos serão modernizados, incluindo funções como multiplayer online e local, Steam leaderboards e funções extras para quem possui o Steam Controller.
Não foi informado também qual versão de cada jogo será utilizada nessa
coletânea (arcade, algum dos Ataris de mesa, ou remake?) nem o preço do
título, mas mais informações e demos do jogo deverão ser reveladas em
breve, na PAX South (no final do mês)
O desenvolvimento do game está nas mãos da Code Mystics, empresa
que se especializou nesse tipo de jogo, e que já trabalhou em vários
ports e coletâneas para várias plataformas diferentes, então dá pra
esperar um certo nível de qualidade na emulação e apresentação do game.
Atari Vault foi prometido para ser lançado entre Março e Junho desse ano, somente para PC por enquanto. Fique ligado aqui no Retroplayers
para mais notícias sobre este e muitos mais títulos do mundo
retrogamer, pois assim que sair a lista oficial de títulos, a gente
volta!
Brad Fuller, responsável pelas bandas sonoras de vários jogos da década de 80, faleceu no passado dia 2 de janeiro. O compositor, que trabalhou em títulos como Tetris e Donkey Kong, perdeu a sua batalha contra o cancro pancreático após vários meses de luta.
Fuller foi uma presença forte na indústria dos videojogos, iniciando a sua carreira como compositor em 1978. A partir de 1982, juntou-se à Atari e trabalhou em projetos como Marble Madness, Gauntlet II, Tetris e Donkey Kong. Não ficou indiferente perante as adaptações de grandes obras cinematográficas, e compôs as bandas sonoras para Star Wars: Empire Strikes Back, Indiana Jones and the Temple of Doom e Rugrats Go Wild.
Fuller foi responsável pelos efeitos sonoros e bandas sonoras de vários projetos da Ataria e em 1993 foi promovido para diretor de engenharia, acabando por abandonar a companhia três anos depois.
A sua marca ficará para sempre na história dos videojogos.
O Windows 95 comemorou seus vinte aninhos há alguns meses,
e por alguma razão continua aparecendo em gadgets atuais. Desta vez,
ele está rodando em um New Nintendo 3DS XL. A pergunta certa não é “por
quê?”, e sim “por que não?”.
O usuário Shutterbug2000 usou o núcleo do DOSbox no emulador RetroArch para fazer uma versão antiga do sistema operacional da Microsoft rodar num dos consoles mais recentes da Nintendo.
A ideia é que isso abra as portas para rodar jogos antigos do Windows
no console portátil. Por enquanto, temos apenas a imagem acima – da
clássica área de trabalho do Windows 95 – e um vídeo do sistema fazendo
boot.
Durante as férias, os entusiastas têm tempo extra para se divertir
com esse tipo de experimento. Por exemplo, esta semana a equipe de
hackers fail0verflow conseguiu rodar uma compilação do Linux no PlayStation 4. Isso permite jogar uma versão modificada de uma ROM de Pokémon para Game Boy Advance no console da Sony.
Eles não divulgaram como o PS4 foi hackeado para rodar outro sistema
operacional. Da última vez que um console da Sony foi modificado para
rodar Linux, a empresa processou George Hotz (ou Geohot) e uma série de outros hackers, acusando-os de fraude informática e violação de direitos autorais.
Um colecionador japonês que atende pelo pseudônimo Wmmft148 anunciou a
venda de sua coleção de todos os jogos japoneses que foram criados para o
PlayStation original. São 98 caixas com um total de 3.290 jogos.
Ele,
que mora na região de Chiba, próxima a Tóquio, está cobrando nada menos
que 3 milhões de ienes na coleção, o que equivale a quase R$ 91 mil.
Essa não é a primeira vez que Wmmft148 tenta vender os jogos, mas
anteriormente ninguém quis dar um lance no anúncio que ele havia feito.
Em uma parceria com a Retro Video Game Systems, a Coleco anunciou um
novo videogame baseado em cartuchos como mídia para os jogos, chamado de
COLECO Chameleon.
A Coleco afirma
que o Chameleon será "um novo e versátil sistema de jogos que chega
como uma versão moderna do console clássico", e prometeu que ele vai
"rodar jogos clássicos com qualidade". O videogame vai rodar novos jogos
de 8, 16 e 32-bit, todos que tentarão trazer o espírito da "era de ouro
dos games".
O presidente da Retro Video Game Systems, Mike Kennedy , chama o
aparelho de "uma carta de amor aos videogames clássicos que usavam
cartuchos que vieram antes". Kennedy acredita que o console levará os
gamers "para uma era onde as coisas eram mais simples", quando os jogos
"eram focados apenas no gameplay e na diversão".
O Coleco Chameleon chega ao mercado no começo de 2016 e poderá ser
visto na feira Toy Fair New York 2016, que acontece entre os dias 13 e
16 de fevereiro. Não temos o preço do videogame, mas a Coleco tuitou, dizendo que o aparelho "será significativamente mais acessível do que o console original da década de 1980".
Pintados e produzidos especificamente para parecer com suas versões
em 8-bit, os bonecos serão vendidos juntos em uma caixa com a artwork
original.
A NECA vai lançar uma linha de bonequinhos de ação de Bill e Lance,
do clássico jogo Contra, da Konami - com quase 30 anos de atraso, mas
tudo bem.
A NECA está se preparando para receber encomendas das action figures em breve, e os interessados podem seguir a empresa no Twitter e outras mídias sociais para ficar por dentro de futuros detalhes.
A empresa é conhecida por seus artigos colecionáveis, e vende
brinquedos baseados em diversos filmes, videogames e franquias de
quadrinhos. Junto com os bonequinhos de Contra, eles pretendem lançar
uma série de bonequinhos do novo filme de Quentin Tarantino, Os Oito Odiados, que será lançado em 25 de dezembro.
O próximo trabalho da 8-bit Music Power não está
disponível em CD, vinil, download digital e nem no Spotify. Para você
apreciar o trabalho da banda, é necessário ter um Famicom.
Isso mesmo! O Famicom, o 8-bit japonês da Nintendo.
Com a popularização das músicas em 8-bit, vários grupos musicais
exploram de maneira divertida os antigos recursos de criação de música,
oferecendo desde versões de músicas de sucesso até trabalhos próprios.
E o grupo 8-bit Music Power decidiu ir além,
lançando seu trabalho de músicas em 8-bit exclusivamente para uma
plataforma de 8-bit. Nada de iTunes, CDs, compras digitais e seja lá
como você e a humanidade consomem música hoje, o novo projeto da banda
está em um cartucho de Famicom e só funcionará rodando no console japonês.
O álbum tem 11 músicas e será lançado no dia 31 de janeiro no Japão
por US$30, e trará trilhas sonoras de games clássicos revisitados, como a
de Ape Escape do primeiro Playstation ou Star Soldier, para NES. E igual era na época do Saturn e do Playstation,
que ofereciam imagens para embalar a música quando se ligava um CD, o
cartucho também trará imagens pixelizadas para curtir com as faixas do
trabalho.
Porém, como já foi dito, o trabalho é exclusivo para o Famicom, o que significa que nem o NES
é capaz de rodar o cartucho, devido aos formatos diferentes das fitas
dos dois sistemas. Mas dá pra usar aqueles adaptadores, ou no caso de
nós, brasileiros, podemos usar nossos Dynavisions e outros clones de NES que contam com a entrada para cartuchos japoneses.
E mesmo assim, a empresa que cuida da distribuição do álbum, a Columbus Circle, diz que uma versão para o 8-bit ocidental não está descartada: “Este foi apenas um projeto entre os antigos fãs de Nintendo, mas ficamos surpresos com a reação esmagadora que recebemos”, declarou um representante da empresa para o The Wall Street Journal.
Em se tratando de curiosidades bacanas do
mundo dos games, com toda certeza há inúmeros jogos que nos marcaram
por algum motivo: sejam os gráficos, trilha sonora, o desafio, entre
outros.
Geralmente, os jogos de sucesso nos
marcam porque eles reúnem vários conceitos consolidados que, muito
frequentemente, foram criados há vários anos atrás.
Por este motivo, gostaríamos de mostrar
pra vocês alguns jogos que foram os pioneiros em seus respectivos
conceitos. Viaje no tempo com a gente!
Powerups
Todos estamos acostumados com os
powerups, que são aqueles itens espalhados pelo jogo, e que geralmente
nos dão poderes extras para facilitar nossa jornada. E o primeiro a
trazer esta novidade foi o famoso Pac Man da Namco.
Cada fase tinha quatro power ups (um em
cada canto) que tornavam os fantasmas vulneráveis, por alguns segundos,
ao ataque do Pac Man.
Fase de bônus
Muitos jogadores já tiveram a
oportunidade de destruir um carro inteiro com socos e pontapés no Street
Fighter, ou de quebrar pedaços de madeira no Mortal Kombat. Estes são
alguns exemplos de fases de bônus, que são aquelas que você precisa
cumprir determinado objetivo para ganhar pontos extras, sem o risco de
perdas vidas.
Novamente, a Namco foi a pioneira com o
Rally-X, um jogo que você controlava um carrinho, e tinha como objetivo
coletar todas as bandeirinhas espalhadas por um labirinto, enquanto
fugia de outros carrinhos que te perseguiam e atrapalhar seu objetivo.
Como único recurso, você podia soltar uma fumaça que os paralisava por
alguns segundos.
Nas suas fases de bônus, você tinha um
tempo limitado para coletar todas bandeiras do mapa e ganhar pontos
extras, sem se preocupar com perseguidores, pois eles ficavam parados e
inofensivos.
Radar
Você consegue imaginar jogos como GTA,
Need for Speed e vários jogos de tiro em primeira pessoa, sem aquele
velho radar pra ajudar a navegar pelo mapa? Pois é, o mesmo Rally-X que
teve a primeira fase de bônus dos games também foi o primeiro a ter um
mini mapa para ajudar o jogador a se guiar e poder cumprir seu objetivo.
Beat´em Up
Quem não jogou pelo menos um jogo de
pancadaria, daqueles que você tem trocar socos e pontapés com uma
multidão de inimigos em cada fase e que geralmente no final de cada se
enfrenta um chefão?
Quando se pensa no estilo Beat´em Up,
facilmente vem à cabeça jogos como Final Fight, Double Dragon e Streets
of Rage, mas o primeiro jogo de pancadaria foi o Kung Fu Master da Data
East, em 1984. Ele foi inspirado eu um filme de Jackie Chan chamado
Detonando em Barcelona.
Muitos socos e chutes eram necessário não só para chegar ao chefe de cada fase, como para vencê-lo e passar para a próxima.
Mundo aberto
Quantas horas de sua vida você passou em
vários jogos de mundo aberto como GTA, The Witcher e até hoje de corrida
que já usaram a mesma idéia, como o Burnout Paradise? Muitas horas,
provavelmente. E o primeiro jogo de mundo aberto da história chama-se
Elite.
Foi desenvolvido por uma empresa chamada
Acorsoft, em 1984. Vários computadores pessoais da época como Apple II,
Commodore 64 e MSX receberam versões deste fantástico jogo. Com sua nave
solitária, e com pouco dinheiro a princípio, você pode explorar vários
sistemas solares e seus respectivos planetas livremente.
Barra de vida
Todo mundo sabe o quanto é duro ser
atingido uma única vez e perder uma vida preciosa. Em 1984, a Namco
tornou a vida dos jogadores mais fácil com o Dragon Buster, o primeiro
jogo a ter barra de vida. Era um jogo de plataforma, no qual um bravo
cavaleiro, com sua poderosa espada, enfrentava inúmeros inimigos, e
tinha como missão resgatar a inocente princesa (este é um dos roteiros
mais recorrentes do mundo dos games).
Código secreto
Quem nunca ficou feliz ao inserir algum
código secreto e ganhar, por exemplo, algumas vidas adicionais para
conseguir finalizar aquele jogo mais difícil? Em 1986, ao portar para o
NES um sucesso dos arcades chamado Gradius, a Konami fez a estréia do
mais famoso código secreto (conhecido também como “Konami Code”) da
história dos video-games, o qual era inserido na tela de apresentação do
jogo com os seguintes comandos: cima, cima, baixo, baixo,
esquerda,direita, esquerda, direita, B, A. Usando este código, ao
iniciar o jogo, o número de vidas era mudado de três para trinta,
tornando a missão muito mais fácil.
Super meter
Quem, atualmente, consegue imaginar
jogos de luta como Street Fighter e Mortal Kombat, sem aquele barra
adicional no canto inferior da tela, que vai enchendo aos poucos, e que
te dá poderes extras (como EX Moves, X-Ray Moves, etc) ? Em 1993, a SNK
teve a excelente ideia de trazer uma super meter pela primeira vez no,
até então desconhecido, Samurai Shodown, À medida que sofria golpes do
adversário, a barra ia enchendo aos poucos, e uma vez cheia, fazia com
que seus ataques fossem mais poderosos, permitindo que rounds considerados perdidos, pudessem ser revertidos.
Easter egg
Todo bom jogador sabe o quanto é bacana encontrar um easter egg
sutil dentro de um jogo, que nada mais é que algum elemento encaixado
no jogo, propositalmente pelos desenvolvedores, e que pode nos trazer,
por exemplo, uma referência a outro jogo, mostrar alguma tipo de
informação inesperada, entre outros. Um jogo chamado Adventure, lançado
para o console Atari 2600, trouxe o primeiro easter egg da
história dos games: havia uma surpresa escondida, na qual era exibido o
nome do criador do jogo, um programador chamado Warren Robinett (sim,
naquela época tínhamos jogados criados do início ao fim por apenas uma
pessoa).
Sangue
Antes do sangrento Mortal Kombat surgir nos arcades e atingir o sucesso
estrondoso que todos conhecemos, em 1986 um jogo de arcade chamado
Chiller foi lançado, e este foi o primeiro jogo da história a jorrar
sangue na tela. Com uma pistola, o jogador deveria atingir vários
prisioneiros espalhados em aparelhos de tortura, tudo isso com um tempo
limitado. Infelizmente, o jogo tinha uma qualidade duvidosa, mas o seu
pioneirismo foi essencial para o surgimento futuro de vários jogos nos
quais o sangue foi o responsável por elevar o realismo dos games para
outro nível.
Em toda a sua vida gamer, é praticamente certo que já passou por aqueles momentos que te “pegam de surpresa” denominados: quick time events. Imagine um game que seja apenas nesse formato de gameplay, agora imagine que seu visual se assemelha a uma animação estilo Disney, e por fim, imagine ele acontecendo em uma máquina de arcade perto da sua casa. Pois é, esse é Dragon’s Lair.
Além de algo inovador, era notório que em meio a tantos games parecidos rodando em máquinas arcades de 1983, Dragon’s Lair chamava muito a atenção. “Como jogar essa animação?”,
era a pergunta. Dai você via que não era só a aparência que era
extremamente diferente dos demais games, mas o formato de gameplay
também. Um daqueles jogos roubadores de fichas que recebeu uma segunda
versão pra arcades seguindo a mesma linha de gameplay, Dragon’s Lair II, e outros portes como a terrível versão de NES (confira os gameplays e tire suas próprias conclusões).
Os criadores do game Don Bluth e Gary
Goldman estão querendo ressuscitar a franquia mas em forma exclusiva de
animação, o que não é muito diferente do que se via nos arcades. O
projeto está no Kickstarter, até o presente momento, arrecadou menos da metade do que os criadores pediram.
Veja abaixo um vídeo falando do projeto e, quem sabe, você não se convença a ajudar na campanha.
Em julho deste ano, um antigo mito do mundo do vídeo game foi revivido na internet quando um usuário Imgur, Dan Diebold, afirmou ter em suas mãos um raríssimo protótipo do primeiro PlayStation, fabricado pela Sony para a Nintendo.
Depois de muita polêmica e tweets mal interpretados, as imagens do
aparelho foram desacreditadas e ele foi tido como falso. Hoje tivemos a
confirmação do Engadget que o aparelho é, de fato, real e, como se isso não bastasse, ainda funciona.
Os repórteres do Engadget se encontraram com Dan Diebold e seu pai,
Terry, em Hong Kong, onde os dois foram convidados para exibir a peça na
Retro Game Expo que vai acontecer por lá. Depois de
entrevistá-los para saber um pouco mais como o vídeo game foi parar em
suas mãos, veio a parte interessante: os testes.
O console foi submetido até mesmo a um raio-X e inclusive
desmontado, mas justamente a parte mais interessante do aparelho, o
drive de CD, não está funcionando. Diebold acredita que, por se tratar
de um protótipo, o problema seria no software incompleto, uma vez que o
drive mecanicamente funciona e está recebendo energia.
Apesar de um pouco decepcionante, essa é uma peça que realmente faz
parte da história do vídeo game e são boas notícias ela ter sido
confirmada como autêntica. E pra quem ainda duvida, segue uma imagem de
chips no PCB ostentando as logos da Sony e da Nintendo no mesmo componente: