segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Coleco anuncia novo videogame que usa cartuchos



O Chameleon chega um pouco mais de 30 anos depois que o console Colecovision da empresa, que entrou na lista dos 25 videogames mais importantes de todos os tempos do IGN. Lançado em 1982, o Colecovision foi conhecido por levar versões de jogos de fliperama da época para a casa dos jogadores.

Em uma parceria com a Retro Video Game Systems, a Coleco anunciou um novo videogame baseado em cartuchos como mídia para os jogos, chamado de COLECO Chameleon.

A Coleco afirma que o Chameleon será "um novo e versátil sistema de jogos que chega como uma versão moderna do console clássico", e prometeu que ele vai "rodar jogos clássicos com qualidade". O videogame vai rodar novos jogos de 8, 16 e 32-bit, todos que tentarão trazer o espírito da "era de ouro dos games".

O presidente da Retro Video Game Systems, Mike Kennedy , chama o aparelho de "uma carta de amor aos videogames clássicos que usavam cartuchos que vieram antes". Kennedy acredita que o console levará os gamers "para uma era onde as coisas eram mais simples", quando os jogos "eram focados apenas no gameplay e na diversão".

O Coleco Chameleon chega ao mercado no começo de 2016 e poderá ser visto na feira Toy Fair New York 2016, que acontece entre os dias 13 e 16 de fevereiro. Não temos o preço do videogame, mas a Coleco tuitou, dizendo que o aparelho "será significativamente mais acessível do que o console original da década de 1980".

Via: IGN


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Fabricante de brinquedos apresenta bonecos de ação de Contra

Pintados e produzidos especificamente para parecer com suas versões em 8-bit, os bonecos serão vendidos juntos em uma caixa com a artwork original.

A NECA vai lançar uma linha de bonequinhos de ação de Bill e Lance, do clássico jogo Contra, da Konami - com quase 30 anos de atraso, mas tudo bem.

Com 20 anos de atraso, finalmente podemos ter os bonequinhos do game da Konami



















A NECA está se preparando para receber encomendas das action figures em breve, e os interessados podem seguir a empresa no Twitter e outras mídias sociais para ficar por dentro de futuros detalhes.

A empresa é conhecida por seus artigos colecionáveis, e vende brinquedos baseados em diversos filmes, videogames e franquias de quadrinhos. Junto com os bonequinhos de Contra, eles pretendem lançar uma série de bonequinhos do novo filme de Quentin Tarantino, Os Oito Odiados, que será lançado em 25 de dezembro.



Via: IGN

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Para ouvir as músicas deste álbum, você precisará de um Famicom


Captura de Tela 2015-12-01 às 10.19.30


O próximo trabalho da 8-bit Music Power não está disponível em CD, vinil, download digital e nem no Spotify. Para você apreciar o trabalho da banda, é necessário ter um Famicom.

Isso mesmo! O Famicom, o 8-bit japonês da Nintendo. Com a popularização das músicas em 8-bit, vários grupos musicais exploram de maneira divertida os antigos recursos de criação de música, oferecendo desde versões de músicas de sucesso até trabalhos próprios.

E o grupo 8-bit Music Power decidiu ir além, lançando seu trabalho de músicas em 8-bit exclusivamente para uma plataforma de 8-bit. Nada de iTunes, CDs, compras digitais e seja lá como você e a humanidade consomem música hoje, o novo projeto da banda está em um cartucho de Famicom e só funcionará rodando no console japonês.

O álbum tem 11 músicas e será lançado no dia 31 de janeiro no Japão por US$30, e trará trilhas sonoras de games clássicos revisitados, como a de Ape Escape do primeiro Playstation ou Star Soldier, para NES. E igual era na época do Saturn e do Playstation, que ofereciam imagens para embalar a música quando se ligava um CD, o cartucho também trará imagens pixelizadas para curtir com as faixas do trabalho.

Porém, como já foi dito, o trabalho é exclusivo para o Famicom, o que significa que nem o NES é capaz de rodar o cartucho, devido aos formatos diferentes das fitas dos dois sistemas. Mas dá pra usar aqueles adaptadores, ou no caso de nós, brasileiros, podemos usar nossos Dynavisions e outros clones de NES que contam com a entrada para cartuchos japoneses.



E mesmo assim, a empresa que cuida da distribuição do álbum, a Columbus Circle, diz que uma versão para o 8-bit ocidental não está descartada: “Este foi apenas um projeto entre os antigos fãs de Nintendo, mas ficamos surpresos com a reação esmagadora que recebemos”, declarou um representante da empresa para o The Wall Street Journal.

Via: Arkade

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

10 curiosidades bacanas do mundo dos games

Em se tratando de curiosidades bacanas do mundo dos games, com toda certeza há inúmeros jogos que nos marcaram por algum motivo: sejam os gráficos, trilha sonora, o desafio, entre outros.

Geralmente, os jogos de sucesso nos marcam porque eles reúnem vários conceitos consolidados que, muito frequentemente, foram criados há vários anos atrás.

Por este motivo, gostaríamos de mostrar pra vocês alguns jogos que foram os pioneiros em seus respectivos conceitos. Viaje no tempo com a gente!


Powerups


Todos estamos acostumados com os powerups, que são aqueles itens espalhados pelo jogo, e que geralmente nos dão poderes extras para facilitar nossa jornada. E o primeiro a trazer esta novidade foi o famoso Pac Man da Namco.

Cada fase tinha quatro power ups (um em cada canto) que tornavam os fantasmas vulneráveis, por alguns segundos, ao ataque do Pac Man.



Fase de bônus

 

 

Muitos jogadores já tiveram a oportunidade de destruir um carro inteiro com socos e pontapés no Street Fighter, ou de quebrar pedaços de madeira no Mortal Kombat. Estes são alguns exemplos de fases de bônus, que são aquelas que você precisa cumprir determinado objetivo para ganhar pontos extras, sem o risco de perdas vidas.

Novamente, a Namco foi a pioneira com o Rally-X, um jogo que você controlava um carrinho, e tinha como objetivo coletar todas as bandeirinhas espalhadas por um labirinto, enquanto fugia de outros carrinhos que te perseguiam e atrapalhar seu objetivo. Como único recurso, você podia soltar uma fumaça que os paralisava por alguns segundos.

Nas suas fases de bônus, você tinha um tempo limitado para coletar todas bandeiras do mapa e ganhar pontos extras, sem se preocupar com perseguidores, pois eles ficavam parados e inofensivos.



Radar



Você consegue imaginar jogos como GTA, Need for Speed e vários jogos de tiro em primeira pessoa, sem aquele velho radar pra ajudar a navegar pelo mapa? Pois é, o mesmo Rally-X que teve a primeira fase de bônus dos games também foi o primeiro a ter um mini mapa para ajudar o jogador a se guiar e poder cumprir seu objetivo.



Beat´em Up

 


Quem não jogou pelo menos um jogo de pancadaria, daqueles que você tem trocar socos e pontapés com uma multidão de inimigos em cada fase e que geralmente no final de cada se enfrenta um chefão?

Quando se pensa no estilo Beat´em Up, facilmente vem à cabeça jogos como Final Fight, Double Dragon e Streets of Rage, mas o primeiro jogo de pancadaria foi o Kung Fu Master da Data East, em 1984. Ele foi inspirado eu um filme de Jackie Chan chamado Detonando em Barcelona.

Muitos socos e chutes eram necessário não só para chegar ao chefe de cada fase, como para vencê-lo e passar para a próxima.



Mundo aberto




Quantas horas de sua vida você passou em vários jogos de mundo aberto como GTA, The Witcher e até hoje de corrida que já usaram a mesma idéia, como o Burnout Paradise? Muitas horas, provavelmente. E o primeiro jogo de mundo aberto da história chama-se Elite.

Foi desenvolvido por uma empresa chamada Acorsoft, em 1984. Vários computadores pessoais da época como Apple II, Commodore 64 e MSX receberam versões deste fantástico jogo. Com sua nave solitária, e com pouco dinheiro a princípio, você pode explorar vários sistemas solares e seus respectivos planetas livremente.


Barra de vida



Todo mundo sabe o quanto é duro ser atingido uma única vez e perder uma vida preciosa. Em 1984, a Namco tornou a vida dos jogadores mais fácil com o Dragon Buster, o primeiro jogo a ter barra de vida. Era um jogo de plataforma, no qual um bravo cavaleiro, com sua poderosa espada, enfrentava inúmeros inimigos, e tinha como missão resgatar a inocente princesa (este é um dos roteiros mais recorrentes do mundo dos games).



Código secreto



Quem nunca ficou feliz ao inserir algum código secreto e ganhar, por exemplo, algumas vidas adicionais para conseguir finalizar aquele jogo mais difícil? Em 1986, ao portar para o NES um sucesso dos arcades chamado Gradius, a Konami fez a estréia do mais famoso código secreto (conhecido também como “Konami Code”) da história dos video-games, o qual era inserido na tela de apresentação do jogo com os seguintes comandos: cima, cima, baixo, baixo, esquerda,direita, esquerda, direita, B, A. Usando este código, ao iniciar o jogo, o número de vidas era mudado de três para trinta, tornando a missão muito mais fácil.



Super meter



Quem, atualmente, consegue imaginar jogos de luta como Street Fighter e Mortal Kombat, sem aquele barra adicional no canto inferior da tela, que vai enchendo aos poucos, e que te dá poderes extras (como EX Moves, X-Ray Moves, etc) ? Em 1993, a SNK teve a excelente ideia de trazer uma super meter pela primeira vez no, até então desconhecido, Samurai Shodown, À medida que sofria golpes do adversário, a barra ia enchendo aos poucos, e uma vez cheia, fazia com que seus ataques fossem mais poderosos, permitindo que rounds considerados perdidos, pudessem ser revertidos.



Easter egg



Todo bom jogador sabe o quanto é bacana encontrar um easter egg sutil dentro de um jogo, que nada mais é que algum elemento encaixado no jogo, propositalmente pelos desenvolvedores, e que pode nos trazer, por exemplo, uma referência a outro jogo, mostrar alguma tipo de informação inesperada, entre outros. Um jogo chamado Adventure, lançado para o console Atari 2600, trouxe o primeiro easter egg da história dos games: havia uma surpresa escondida, na qual era exibido o nome do criador do jogo, um programador chamado Warren Robinett (sim, naquela época tínhamos jogados criados do início ao fim por apenas uma pessoa).



Sangue





Antes do sangrento Mortal Kombat surgir nos arcades e atingir o sucesso estrondoso que todos conhecemos, em 1986 um jogo de arcade chamado Chiller foi lançado, e este foi o primeiro jogo da história a jorrar sangue na tela. Com uma pistola, o jogador deveria atingir vários prisioneiros espalhados em aparelhos de tortura, tudo isso com um tempo limitado. Infelizmente, o jogo tinha uma qualidade duvidosa, mas o seu pioneirismo foi essencial para o surgimento futuro de vários jogos nos quais o sangue foi o responsável por elevar o realismo dos games para outro nível.

Via: MeuPS4


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Dragon’s Lair de 1983 pode virar filme, através de uma nova campanha no Kickstarter

Dragons-lair

Em toda a sua vida gamer, é praticamente certo que já passou por aqueles momentos que te “pegam de surpresa” denominados: quick time events. Imagine um game que seja apenas nesse formato de gameplay, agora imagine que seu visual se assemelha a uma animação estilo Disney, e por fim, imagine ele acontecendo em uma máquina de arcade perto da sua casa. Pois é, esse é Dragon’s Lair.

Além de algo inovador, era notório que em meio a tantos games parecidos rodando em máquinas arcades de 1983,  Dragon’s Lair chamava muito a atenção. “Como jogar essa animação?”, era a pergunta. Dai você via que não era só a aparência que era extremamente diferente dos demais games, mas o formato de gameplay também. Um daqueles jogos roubadores de fichas que recebeu uma segunda versão pra arcades seguindo a mesma linha de gameplay, Dragon’s Lair II, e outros portes como a terrível versão de NES (confira os gameplays e tire suas próprias conclusões).

Os criadores do game Don Bluth e Gary Goldman estão querendo ressuscitar a franquia mas em forma exclusiva de animação, o que não é muito diferente do que se via nos arcades. O projeto está no Kickstarter, até o presente momento, arrecadou menos da metade do que os criadores pediram.  

Veja abaixo um vídeo falando do projeto e, quem sabe, você não se convença a ajudar na campanha.



Via: Kickstarter

Protótipo do PlayStation que a Sony fez para a Nintendo é real e funciona - veja imagens e vídeo



Em julho deste ano, um antigo mito do mundo do vídeo game foi revivido na internet quando um usuário Imgur, Dan Diebold, afirmou ter em suas mãos um raríssimo protótipo do primeiro PlayStation, fabricado pela Sony para a Nintendo. Depois de muita polêmica e tweets mal interpretados, as imagens do aparelho foram desacreditadas e ele foi tido como falso. Hoje tivemos a confirmação do Engadget que o aparelho é, de fato, real e, como se isso não bastasse, ainda funciona.



Os repórteres do Engadget se encontraram com Dan Diebold e seu pai, Terry, em Hong Kong, onde os dois foram convidados para exibir a peça na Retro Game Expo que vai acontecer por lá. Depois de entrevistá-los para saber um pouco mais como o vídeo game foi parar em suas mãos, veio a parte interessante: os testes.





O console foi submetido até mesmo a um raio-X e inclusive desmontado, mas justamente a parte mais interessante do aparelho, o drive de CD, não está funcionando. Diebold acredita que, por se tratar de um protótipo, o problema seria no software incompleto, uma vez que o drive mecanicamente funciona e está recebendo energia.



Apesar de um pouco decepcionante, essa é uma peça que realmente faz parte da história do vídeo game e são boas notícias ela ter sido confirmada como autêntica. E pra quem ainda duvida, segue uma imagem de chips no PCB ostentando as logos da Sony e da Nintendo no mesmo componente:



Via: Adrenaline

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Feito no Brasil, "Duke Nukem 3D" de Mega Drive será lançado no exterior

Mesmo décadas após seu lançamento, o Mega Drive ainda tem um lugar especial no coração de muitos jogadores - especialmente no Brasil, onde suporte ao console continua até hoje graças à TecToy.

Isso levou a situações curiosas envolvendo a plataforma, que em 1998 recebeu um port do icônico jogo de tiro "Duke Nukem 3D" apenas no Brasil, sendo um exclusivo do país por quase duas décadas.
Agora, graças à empresa Piko Interactive, o clássico FPS será relançado para todo o mundo, após negociar os direitos de distribuição com a TecToy.

O jogo, que pode ser comprado no site oficial da Piko, pode ser comprado tanto como um cartucho avulso, por US$ 40, quanto como uma caixa completa, com direito a um manual de instruções colorido, saindo por US$ 55.

A Piko planeja distribuir o game por todo mundo, e será compatível com as diversas versões de Mega Drive (ou Genesis, como é conhecida nos EUA) disponíveis em diferentes regiões do planeta.
Não é a primeira vez que a produtora relança títulos curiosos de consoles clássicos: No ano passado, a Piko relançou o infame jogo bíblico "Noah's Ark 3D", que burlou o sistema de segurança dos cartuchos do Super Nintendo.

Port era exclusivo do Brasil por quase 20 anos

Via: UOL Jogos


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Há um novo recorde mundial de Super Mario Bros.

Já se passaram mais de 30 anos desde que Super Mario Bros, mas ainda hoje existe uma comunidade de entusiastas a lutar pelo melhor recorde de chegar ao fim do jogo.

Desde ontem que há um novo recorde, que foi batido em direto no Twitch. Foi o streamer conhecido como "Darbian", que tem outros recordes em outros jogos, que conseguiu o novo melhor tempo.

Darbian chegou ao fim de Super Mario Bros. em 4:57.627. O recorde anterior, já de 2014, era de 4:57.69. Depois de bater o recorde anterior, o streamer comentou no Reddit, onde explicou que ainda há coisas a aperfeiçoar, e que portanto, um recorde ainda melhor é possível de alcançar.

Vejam o vídeo do recorde:



Via: Eurogamer

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Jovem mantém Super Famicon ligado por 20 anos para não perder 'save'




As definições de "gamer" foram atualizadas após um rapaz, identificado apenas como Wanikun, afirmar que manteve seu Super Famicon - versão japonesa do consagrado SNES - ligado por mais de 20 anos apenas para não perder o "save" do clássico jogo "Umihara Kawase".

O Super Famicon utiliza memórias SRAM (Static Ram) com uma combinação de baterias íon-lítio para guardar as "aventuras" dos jogadores. Por isso, quando os cartuchos ficam algum tempo desligados, a carga de memória do jogo esgota, o que enfurece e entristece os gamers.

Para "burlar" este erro e manter seu "save" intacto, o rapaz tomou uma atitude inusitada: manteve seu console ligado por mais de duas décadas. Ele afirmou, em sua conta no Twitter, que desligou o videogame apenas uma vez durante esse tempo, quando teve de mudar de casa.

Apesar da dura batalha para conseguir preservar o "save", Wanikun acabou comprando mais um jogo da franquia, mas agora na versão do PS Vita, da Sony.



Via: Leitura Dinâmica

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Relíquia: vídeo raro da primeira visita no antigo prédio da Nintendo

Depois de mais de oito anos, finalmente o redator do site Kotaku repostou o vídeo no qual ele visita o prédio mais antigo da Nintendo em Kyoto. O tour é considerado uma experiência única, visto que era proibida a entrada de visitantes no prédio.

O redator entra no prédio e logo encontra uma simpática moça que responde algumas perguntas antes de coloca-lo para fora. Durante a visita, vemos o resquícios dos primeiros ramos da empresa que, antes de se tornar uma produtora de jogos, era fabricante de cartas hanafuda e dona de seu próprio motel.



O edifício feito de pedra foi erguido em 1933 e geralmente é retratado como o quartel general original da Nintendo. No entanto, a empresa não nasceu lá, mas sim em um escritório que ficava em um pequeno sobrado próximo ao prédio histórico. Foi lá que Fusajiro Yamauchi começou fabricando e vendendo cartas de hanafuda.
No final do século 19, Fusajiro Yamauchi de 30 anos, viu uma oportunidade quando o governo de Meiji legalizou um jogo de cartas chamado hanafuda, após sua a abertura para o ocidente. Aqueles que como Yamauchi haviam jogado ilicitamente anteriormente foram liberados abertamente para seu passatempo.


Nintendo e a Yakuza

Hanafuda é um jogo tradicional de cartas japonês que é muito jogado durante as férias de ano novo, até hoje em dia. Na década de 1880 ele era jogado por gângsters e sua popularidade se espalhou muito devido às apostas. A palavra japonesa yakuza originalmente significa indivíduos inúteis e é derivada de uma mão perdedora de hanafuda. Assim como a fama da Nintendo é inseparável do hanafuda, o hanafuda também é inseparável da história do crime organizado japonês.
O quartel general original da Nintendo estava localizado em uma parte da cidade que é o antro da Aizukotetsu-kai, um dos mais antigos e poderosos grupos Yakuza de Kyoto.


Miojo, canetas, LEGO e fotocopiadoras


Sob o comando de Hiroshi Yamauchi, a Nintendo expandiu seu público, adquirindo os direitos de produzir cartas da Disney. A companhia entretanto, continuou a fazer cartas direcioandas ao público adulto, como cartas com mulheres nuas estampadas.
Entretanto, foi também sob o comando de Yamauchi que a fabricante de cartas se aventurou vergonhosamente em outros segmentos: macarrões instantâneos, canetas esferográficas, blocos parecidos com LEGO, balanços para bebês e até mesmo fotocopiadoras. A LEGO processou sem sucesso a Nintendo por seu “N&B Blocks”, mas perdeu pois os blocos da Nintendo incluíam também formatos arrendondados
Durante o final dos anos 70 e início dos 80, a Nintendo surgiu como gigante dos videogames. A empresa baseada em Kyoto era familiar, chefiada por Hiroshi Yamauchi e que contava com talentos como Shigeru Miyamoto, que criou Mario e Zelda, assim como Gunpei Yokoi, que foi responsável pela criação do Game Boy. Graças ao sucesso da Nintendo e ao árduo trabalho do grupo, Yamauchi se tornou um dos homens mais ricos do país.

Via: Baixaki Jogos